A informação foi dada pelo secretário de Estado angolano para a Saúde Pública, Franco Mufinda, durante o balanço epidemiológico diário, em Luanda.
Entre os 44 infetados, com idades entre 16 e 74 anos, 26 pertencem ao sexo masculino e 18 ao sexo feminino. Dois são chineses e vendedores da Cidade da China.
"Assim, em decorrência das normas em vigor será instituída a cerca sanitária naquela zona comercial", indicou o responsável.
A Cidade da China, localizada no município de Viana, em Luanda, conta com cerca de 300 lojas, arrendadas a empresários chineses, angolanos, americanos, libaneses, indianos e portugueses e emprega de forma direta e indireta mais de 3 mil trabalhadores.
Angola conta agora com um total de 749 casos, incluindo 29 óbitos e 494 ativos, dos quais 15 em estado crítico com ventilação mecânica invasiva.
Foram também submetidas a testagem rápida nas últimas 24 horas, em nove províncias, 254 pessoas, das quais oito mostraram ser reativas (tiveram exposição ao vírus) e cinco ficaram isoladas por estarem em fase ativa da doença (quatro em Luanda e uma no Cuanza Norte).
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 606 mil mortos e infetou mais de 14,5 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em África, há 15.082 mortos confirmados em mais de 720 mil infetados em 54 países, segundo as estatísticas mais recentes sobre a pandemia naquele continente.
Entre os países africanos que têm o português como língua oficial, a Guiné Equatorial lidera em número de infeções e de mortos (2.350 casos e 51 mortos), apesar de ter revisto em baixa os casos após vários dias sem atualizações, seguida de Cabo Verde (2.042 casos e 21 mortos), Guiné-Bissau (1.949 casos e 26 mortos), Moçambique (1.507 casos e 11 mortos), São Tomé e Príncipe (741 casos e 14 mortos) e Angola (749 infetados e 29 mortos).