A edição de hoje do jornal estatal China Daily indica que organismo que regula a aviação assim como a Administração Geral de Alfândegas determinaram que todos os passageiros que pretendam entrar no país têm de ser submetidos ao teste (PCR) cinco dias antes de efetuarem o embarque.
Os testes médicos que permitem saber se existe, ou não, infeção por novo coronavírus têm de ser realizados nos centros médicos autorizados e que vão ser instalados nas embaixadas da República Popular da China.
Para os cidadãos chineses há indicação de que estes devem depois publicar as fotos dos testes na rede social WeChat e os estrangeiros devem apresentar os documentos médicos nas embaixadas de Pequim para que lhes seja emitido o certificado sanitário válido para viajar.
No momento do embarque vão ser os funcionários da companhia de aviação responsável pelo voo que vão comprovar o código (QR) sanitário dos cidadãos chineses ou o certificado emitido aos passageiros estrangeiros.
Caso o código ou o certificado não sejam apresentados, os passageiros ficam impedidos de realizar a viagem.
As autoridades chinesas alertam que vão ser impostas "responsabilidades legais" aos portadores de documentos ou certificados falsificados.
A República Popular da China mantém praticamente fechadas as fronteiras terrestres tendo suspendido a validade dos vistos e autorizações de residência a cidadãos estrangeiros.
Até ao momento só é permitida a entrada no país a pessoas que desempenhem funções consideradas "essenciais".
Por outro lado, a Aviação Civil reduziu o número de voos internacionais, situação que vai manter-se até ao próximo mês de outubro apesar de se verificar um pequeno aumento no número de ligações aéreas.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 606 mil mortos e infetou mais de 14,5 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.