"Neste momento, estima-se que este ataque aéreo matou sete teoristas do EI-Somália", afirmou o Africom num comunicado, em que o comando militar acrescentou que não foram registados ferimentos ou mortes entre civis devido a este ataque aéreo.
Segundo o documento, o ataque aéreo ocorreu na terça-feira, perto de Timirse, no nordeste da Somália, a cerca de 140 quilómetros a sudeste da cidade portuária de Bosaso, e foi uma resposta a uma ofensiva de 'jihadistas' contra os militares.
"O EI-Somália e -- também outro grupo 'jihadista' somali -- o Al-Shebab têm narrativas e visões que não têm futuro. A nossa parceria para expor e degradar a capacidade destes terroristas é essencial para a segurança e estabilidade na Somália", disse o diretor de assuntos públicos do Africom, coronel Chris Karns.
Os Estados Unidos, que contam com cerca de 500 militares no país, realizam com frequência ataques aéreos com veículos não tripulados ('drones') contra localizações do Al-Shebab, sendo apoiados pelo Exército Somali e pelas forças da Missão Multinacional de Paz da União Africana na Somália (Amisom).
A Somália é afetada por um estado de caos e conflito desde 1991, quando o regime de Mohamed Siad Barre foi derrubado, deixando o país sem um Governo capaz e às mãos de milícias islâmicas extremistas e outros grupos armados.