O secretário de Estado para a Saúde Pública, Franco Mufinda, iniciou hoje o habitual boletim epidemiológico divulgado em Luanda, com um minuto de silêncio pelo médico e por um comandante dos bombeiros, "dois combatentes incansáveis" contra a covid-19 que fazem parte dos 33 óbitos contabilizados atualmente em Angola.
Os 39 novos casos são todos de Luanda, com idades entre um e 73 anos, sendo 15 do sexo masculino e 14 de sexo feminino. Foram também recuperadas dez pessoas.
O responsável da saúde adiantou ainda que um caso que se encontrava em isolamento na província do Namibe fez o teste de base molecular com resultados negativos.
Angola subiu assim para 851 casos confirmados de covid-19, dos quais 33 óbitos, 236 recuperados e 582 ativos.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 627 mil mortos e infetou mais de 15,2 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em África, há 16.434 mortos confirmados em mais de 770 mil infetados em 54 países, segundo as estatísticas mais recentes sobre a pandemia naquele continente.
Entre os países africanos que têm o português como língua oficial, a Guiné Equatorial lidera em número de infeções e de mortos (2.350 casos e 51 mortos), apesar de ter revisto em baixa os casos após vários dias sem atualizações, seguida de Cabo Verde (2.190 casos e 21 mortos), Guiné-Bissau (1.949 casos e 26 mortos), Moçambique (1.582 casos e 11 mortos), Angola (851 infetados e 33 mortos) e São Tomé e Príncipe (746 casos e 14 mortos).