O anúncio foi feito pelo próprio Donald Trump, que argumentou com a pandemia do novo coronavírus que grassa no sul do país.
"Vamos fazer uma grande convenção pública, mas não é o momento", declarou, acrescentando que era seu dever "proteger os (norte-)americanos".
A reunião dos republicanos esteve prevista para Charlotte, no estado da Carolina do Sul, de 24 a 27 de agosto, mas o governador democrata considerou que se deveria realizar em formato reduzido, para obedecer às recomendações sanitárias.
Irritado, Trump, que durante muito tempo minimizou a gravidade da pandemia, decidiu então no início de junho transferir a reunião para Jacksonville.
Contudo, recentemente, inverteu a sua posição e até admitiu que a situação ia piorar.
A anulação da convenção entra nesta lógica.
Já os democratas, por seu lado, anunciaram há um mês que a sua convenção, prevista para Milwaukee, no estado do Wisconsin, entre 17 e 20 de agosto, vai decorrer quase totalmente em ambiente virtual. Mas o ex-vice-presidente Joe Biden vai aceitar em pessoa a sua designação como candidato presidencial do partido.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 627 mil mortos e infetou mais de 15,2 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Os Estados Unidos são o país com mais mortos (143.190) e mais casos de infeção confirmados (mais de 3,9 milhões).