Desde o início de maio, a República Islâmica do Irão tem vindo a enfrentar um ressurgimento da epidemia, que resultou num aumento acentuado da mortalidade diária ao longo do último mês.
Na terça-feira, o Irão estabeleceu um novo recorde de mortes devidas à doença (229 em 24 horas).
No total, a pandemia causou 15.700 mortes no Irão, disse Sima Sadat Lari, porta-voz do ministério da Saúde, durante a conferência de imprensa diária transmitida na televisão estatal.
Lari relatou 2.323 novos casos de contágios de covid-19 em 24 horas, elevando o número total de casos oficialmente confirmados para 291.172.
"A nossa maior preocupação neste momento é a contaminação do pessoal médico e a sua fadiga", disse Lari.
A República Islâmica, que anunciou os seus primeiros casos de covid-19 em fevereiro, é o país mais afetado pela pandemia no Médio Oriente.
Em meados de julho, as autoridades anunciaram a morte de 140 enfermeiros e médicos infetados com o vírus e a contágio de 5.000 profissionais médicos.
"Podemos ajudar os nossos amados prestadores de cuidados e quebrar a cadeia de transmissão de doenças" seguindo as orientações sanitárias, disse Lari.
Em resposta ao ressurgimento da epidemia, o Governo tornou obrigatório o uso de máscaras em locais públicos cobertos e reinstituiu restrições nas províncias mais afetadas, tais como a redução do horário de trabalho, o encerramento de mesquitas e a proibição de concentrações, dependendo da região.