Há ainda a registar 23 doentes recuperados nas últimas 24 horas, com idades entre os 18 a 69 anos, indicou, durante o balanço epidemiológico diário.
Entre os novos casos, 13 são do sexo masculino e três feminino, um deles identificado no Bié que se junta agora a outras dez províncias angolanas afetadas pela doença, que tem o epicentro na província de Luanda.
O caso identificado no Bié é relativo a uma pessoa que violou a cerca sanitária de Luanda e observou quarentena, tendo fugido e sido posteriormente capturado, adiantou o responsável.
Há também mais um caso na base petrolífera "Kwanda", no município do Soyo (província do Zaire), que conta já com cinco infeções, estando 808 trabalhadores em cerca sanitária, sendo os restantes de Luanda.
Os óbitos foram registados na Clínica Girassol, uma jovem de 16 anos "com doença crónica descompensada", e no Hospital Militar, um homem de 69 anos que tinha sido transferido para a unidade de saúde com quadro respiratório agudo grave.
Angola conta agora com um total 1164 casos, com 54 óbitos, 460 recuperados, 650 ativos, 18 graves e cinco críticos todos ventilados, um necessitando de hemodialise.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 680 mil mortos e infetou mais de 17,6 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Em África, há 19.650 mortos confirmados em mais de 927 mil infetados em 54 países, segundo as estatísticas mais recentes sobre a pandemia naquele continente.
Entre os países africanos que têm o português como língua oficial, a Guiné Equatorial lidera em número de casos e de mortos (4.821 infetados e 83 óbitos), seguindo-se Cabo Verde (2.480 casos e 23 mortos), Guiné-Bissau (1.981 casos e 26 mortos), Moçambique (1.907 casos e 12 mortos), Angola (1.164 infetados e 54 mortos) e São Tomé e Príncipe (871 casos e 15 mortos).