O ministério da Saúde justificou a sua decisão com "a evolução da situação sanitária" em Marrocos, país com 35 milhões de habitantes, e exortou os funcionários do setor atualmente em férias a voltarem ao trabalho nas próximas 48 horas.
As autoridades contabilizam 25.537 casos de covid-19 e 382 mortes desde o primeiro caso detetado no país, em março, até domingo à noite.
Nos últimos dias, no entanto, o reino tem apresentado um aumento dos contágios, com 1.046 novas infeções registadas na quinta-feira e 1.063 na sexta-feira.
"Numa semana, identificámos mais pessoas infetadas do que nos últimos quatro meses", alertou o ministro da Saúde na semana passada, considerando a situação epidemiológica como "preocupante".
As autoridades marroquinas decidiram impor restrições a viagens de e para oito cidades para limitar a propagação do coronavírus.
Depois de um confinamento rigoroso, Marrocos acelerou o seu 'descon?namento' em junho, com a reabertura de cafés, restaurantes, lojas e a retoma do turismo doméstico.
As fronteiras permanecem, no entanto, fechadas.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 689 mil mortos e infetou mais de 18,1 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.