Na semana passada, o novo coordenador nacional para a pandemia, Ronni Gamzu, indicou que alistaria as Forças de Defesa de Israel na luta contra o novo coronavírus.
A nova força militar, que iniciará o trabalho no próximo dia 13, será liderada por unidades do Comando do Interior e trabalhará ao lado dos Ministérios da Defesa e da Saúde, bem como de várias forças de segurança e autoridades locais, indicou um comunicado do exército.
"A nova Força Operacional Corona operará a nível nacional para cortar a cadeia de infeções e fará a ligação entre os diferentes organismos e esforços. Funcionará de acordo com o desenvolvimento das necessidades, de modo efetivo e dinâmico para reduzir a propagação do coronavírus e garantir a segurança dos cidadãos israelitas", adianta o texto.
Descentralizada, a força contará com centros de amostragem, de quarentena e de controlo, hotéis para recuperação de doentes, um complexo de avaliação e centros de informação, testes e investigação epidemiológica. Espera-se que esteja completamente operacional dentro de um mês.
"Um dos seus objetivos é diminuir consideravelmente o tempo de espera para os testes, os procedimentos de laboratório e as investigações epidemiológicas", indicou ainda o exército.
Israel já ultrapassou os 500 mortos associados à covid-19 e os 70.000 infetados e o país passa por uma segunda vaga da epidemia, tendo sido reimposto o confinamento durante os fins de semana.
A pandemia de covid-19, transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro em Wuhan (China), já provocou mais de 694 mil mortos e infetou mais de 18,3 milhões de pessoas em todo o mundo, segundo um balanço da agência France Presse.