"Há 2.088 caos acumulados, 1.015 recuperados, 1.038 ativos e 29 óbitos", afirmou Magda Robalo, alta comissária da luta contra a covid-19, na conferência de imprensa semanal para fazer a atualização dos dados referentes à pandemia provocada pelo novo coronavírus.
Segundo Magda Robalo, entre 03 e 09 de agosto foram detetados 56 novos casos de covid-19.
"Bolama e Bijagós são as duas regiões onde ainda não foram detetados casos positivos", afirmou.
A antiga ministra da Saúde disse que o país está a aumentar a capacidade de testar a população e que na semana passada as regiões de Quinara e Bafatá começaram a realizar testes, que, até aqui, eram apenas feitos em dois laboratórios em Bissau, capital do país.
"Em princípio a nossa capacidade de fazer testes à população vai aumentar e os casos devem aumentar também", salientou.
Magda Robalo insistiu na necessidade de a população da Guiné-Bissau utilizar máscara e cumprir o distanciamento social para diminuir o número de contágios.
A Guiné-Bissau registou os primeiros casos de covid-19 em março, tendo o Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, decretado o estado de emergência.
Desde então, o estado de emergência já foi prolongado por várias vezes, a última das quais até 24 de agosto.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 731 mil mortos e infetou mais de 19,8 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em África, há 23.269 mortos confirmados em mais de um milhão de infetados em 55 países, segundo as estatísticas mais recentes sobre a pandemia no continente.
Entre os países africanos que têm o português como língua oficial, a Guiné Equatorial lidera em número de casos e de mortos (4.821 infetados e 83 óbitos), seguindo-se Cabo Verde (2.835 casos e 32 mortos), Moçambique (2.411 casos e 16 mortos), Guiné-Bissau (2.088 casos e 29 mortos), Angola (1.672 infetados e 75 mortos) e São Tomé e Príncipe (878 casos e 15 mortos).
O Brasil é o país lusófono mais afetado pela pandemia e um dos mais atingidos no mundo, ao contabilizar o segundo número de infetados e de mortos (mais de 3 milhões de casos e 101.049 óbitos), depois dos Estados Unidos da América.