Guiné-Bissau com 56 novos casos e mais de mil recuperados

A Guiné-Bissau registou na última semana 56 novas infeções pelo novo coronavírus, elevando o total acumulado para 2.088 casos, incluindo 1.015 recuperados, disse hoje o Alto Comissariado de Luta Contra a Covid-19.

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Lusa
10/08/2020 20:05 ‧ 10/08/2020 por Lusa

Mundo

Covid-19

"Há 2.088 caos acumulados, 1.015 recuperados, 1.038 ativos e 29 óbitos", afirmou Magda Robalo, alta comissária da luta contra a covid-19, na conferência de imprensa semanal para fazer a atualização dos dados referentes à pandemia provocada pelo novo coronavírus.

Segundo Magda Robalo, entre 03 e 09 de agosto foram detetados 56 novos casos de covid-19.

"Bolama e Bijagós são as duas regiões onde ainda não foram detetados casos positivos", afirmou.

A antiga ministra da Saúde disse que o país está a aumentar a capacidade de testar a população e que na semana passada as regiões de Quinara e Bafatá começaram a realizar testes, que, até aqui, eram apenas feitos em dois laboratórios em Bissau, capital do país.

"Em princípio a nossa capacidade de fazer testes à população vai aumentar e os casos devem aumentar também", salientou.

Magda Robalo insistiu na necessidade de a população da Guiné-Bissau utilizar máscara e cumprir o distanciamento social para diminuir o número de contágios.

A Guiné-Bissau registou os primeiros casos de covid-19 em março, tendo o Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, decretado o estado de emergência.

Desde então, o estado de emergência já foi prolongado por várias vezes, a última das quais até 24 de agosto.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 731 mil mortos e infetou mais de 19,8 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em África, há 23.269 mortos confirmados em mais de um milhão de infetados em 55 países, segundo as estatísticas mais recentes sobre a pandemia no continente.

Entre os países africanos que têm o português como língua oficial, a Guiné Equatorial lidera em número de casos e de mortos (4.821 infetados e 83 óbitos), seguindo-se Cabo Verde (2.835 casos e 32 mortos), Moçambique (2.411 casos e 16 mortos), Guiné-Bissau (2.088 casos e 29 mortos), Angola (1.672 infetados e 75 mortos) e São Tomé e Príncipe (878 casos e 15 mortos).

O Brasil é o país lusófono mais afetado pela pandemia e um dos mais atingidos no mundo, ao contabilizar o segundo número de infetados e de mortos (mais de 3 milhões de casos e 101.049 óbitos), depois dos Estados Unidos da América.

 

 

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