O Ministério da Saúde brasileiro reporta esta segunda-feira mais 703 mortes associadas ao novo coronavírus, fixando o total acumulado em 101.752 óbitos desde o início da pandemia no país. Este balanço diário, que às segundas-feiras costuma ser menor por causa da subnotificação de casos durante o fim de semana, é superior ao da última segunda-feira, 3 de agosto (561). Ontem, domingo, foram registados 572 novos casos.
Em relação aos casos de infeção, a tutela indica que foram confirmadas mais 22.048 pessoas diagnosticadas nas últimas 24 horas, um número inferior ao do dia anterior (23.010), mas longe do máximo de 67.860 casos reportados no dia 22 de julho.
O número total de casos confirmados no país, desde 26 de fevereiro, é agora de 3.057.470. Destes, 2.163.812 são considerados recuperados da doença, enquanto 791.906 permanecem em acompanhamento.
São ainda reportadas, no site do Ministério, uma taxa de letalidade de 3,3% e uma taxa de mortalidade calculada em 48,4%.
O Brasil, sublinhe-se, é o segundo país do mundo com mais mortes e mais casos de contágio por novo coronavírus, sendo apenas superado pelos Estados Unidos (mais de 162 mil mortes e mais de 5 milhões de casos de infeção).
Recorde-se que o Ministério da Saúde brasileiro está sem responsável máximo há vários meses. Em abril, Luiz Henrique Mandetta foi demitido por defender as medidas de isolamento social, ao contrário da vontade do presidente Jair Bolsonaro, que não via alarme no vírus SARS-CoV-2. O médico oncologista Nelson Teich foi nomeado para o substituir mas pediu exoneração do cargo no dia 15 de maio (com menos de um mês em funções), por discordar de Bolsonaro na questão da administração do fármaco cloroquina.
O cargo ministerial está à responsabilidade de um ministro interino, o general Eduardo Pazuello, militar com vasta experiência em logística.