"Ela [Svetlana Tikhanovskaia] chegou à Lituânia e está em segurança", disse o Ministério dos Negócios Estrangeiros de Vilnius, numa altura em que os protestos da oposição se intensificam na Bielorrússia.
Milhares de pessoas voltaram às ruas na segunda-feira à noite para protestar contra os resultados das presidenciais de domingo, que deram um sexto mandato ao autoritário chefe de Estado.
A polícia utilizou gás lacrimogéneo, granadas atordoantes e balas de borracha para dispersar os manifestantes, segundo vários media russos e bielorrussos e uma testemunha disse à AFP que pelo menos uma jornalista ficou ferida na perna.
A oposição contesta os resultados oficiais do escrutínio, que atribuem a vitória a Lukashenko com 80,08% dos votos, e considera que houve fraude.
A principal rival de Lukashenko nestas eleições, Svetlana Tikhanovskaia, rejeitou os resultados oficiais das presidenciais e pediu ao Presidente que ceda os comandos do país.
Segundo a polícia, um manifestante foi morto por um engenho explosivo que pretendia lançar sobre as forças de segurança durante protestos contra a reeleição no domingo do Presidente Alexandre Lukashenko.
"Um dos contestatários tentou lançar um engenho explosivo contra as forças de segurança, mas o dispositivo explodiu nas suas mãos", matando-o, precisou a polícia bielorrussa num comunicado.
A porta-voz da polícia, Olga Tchemodanova, confirmou à agência France Presse a morte de um manifestante e indicou que várias outras pessoas ficaram feridas, sem dar mais pormenores.