De acordo com a emissora sérvio-bósnia RTRS, citada pela agência espanhola Efe, o primeiro-ministro, Radovan Viskovic, disse que é necessário decidir atempadamente em relação à aquisição da vacina produzida por Moscovo.
Viskovic sublinhou que a Bósnia-Herzegovina tem de "se colocar na fila para a vacina quando aparecer no mercado".
Também o elemento sérvio na presidência da Bósnia-Herzegovina, Milorad Dodik, que procura reatar as relações com o Kremlin, disse que confia na eficácia da vacina russa.
A presidência da Bósnia e Herzegovina é constituída por três elementos, que representam as três comunidades do país, e que governam o país de forma rotativa, durante oito meses cada, por um período de quatro anos.
Contudo, as comunidades muçulmana e croata já asseguraram que a aquisição de uma vacina "seguirá a política da União Europeia, a postura dos especialistas sanitários mundiais e dos principais investigadores".
O Presidente russo, Vladimir Putin, advoga que a Rússia é o primeiro país no mundo com uma vacina eficaz contra a pandemia da doença (covid-19) provocada pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2) e capaz de produzir uma "imunidade estável".