Em 24 horas, foram diagnosticadas 8.875 novos casos da doença, de acordo com o Ministério da Saúde peruano, o valor mais alto desde 31 de maio, quando se contabilizaram 8.805 infeções num só dia.
O número de casos diminuiu em meados de junho, mas voltou a aumentar desde o levantamento da quarentena em 18 dos 25 departamentos do país, incluindo a capital, Lima.
O Peru iniciou o desconfinamento gradual em 01 de julho, após cem dias de quarentena.
Os restaurantes reabriram e os voos domésticos foram retomados, mas a flexibilização, destinada a reavivar a economia, levou a um ressurgimento de infeções, criando receios de sobrelotação hospitalar.
O Governo decidiu restabelecer o recolher obrigatório dominical, a partir de 16 de agosto, anunciou o Presidente peruano, Martin Vizcarra.
O exército vai conduzir operações para assegurar o cumprimento da medida, que já tinha estado em vigor de abril a junho, acrescentou.
Desde o início da pandemia, o Peru registou 498.555 infeções e 21.713 mortes por covid-19, incluindo 212 óbitos nas últimas 24 horas, de acordo com o relatório oficial.
O país é o terceiro Estado latino-americano mais afetado pela doença, atrás do Brasil e do México.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 743 mil mortos e infetou mais de 20,3 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência de notícias France-Presse (AFP).
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.