A decisão foi tomada depois de se terem registado vários incidentes de violência com pessoas que se recusaram a usar máscara, numa altura em que várias cidades do país, incluindo Paris, decidiram aumentar as regras de proteção ao ar livre contra o coronavírus que provoca a doença covid-19.
As infeções têm crescido em França nos últimos dias, com 3.015 novos casos no domingo, um dos maiores valores diários desde que o país suspendeu, em maio, o confinamento de dois meses.
No total, a covid-19 já provocou a morte de mais de 30.400 pessoas em França, um dos maiores índices de mortalidade no mundo.
No mundo, a pandemia causou pelo menos 770.429 mortos e infetou mais de 21,7 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.
Os Estados Unidos são o país com mais mortos (170.052) e também com mais casos de infeção confirmados (mais de 5,4 milhões).
Seguem-se Brasil (107.852 mortos, mais de 3,3 milhões de casos), México (56.757, mais de 522 mil infetados), Índia (50.921, mais de 2,6 milhões infetados) e Reino Unido (41.366 mortos, mais de 318 mil casos).
A Rússia, com 15.707 mortos, é o quarto país do mundo em número de infetados, depois de EUA, Brasil e Índia, com mais de 925 mil casos, seguindo-se a África do Sul, com mais de 587 mil casos e 11.839 mortos.
Na Europa, o maior número de vítimas mortais regista-se no Reino Unido (41.366 mortos, mais de 318 mil casos), seguindo-se Itália (35.396 mortos, mais de 253 mil casos), França (30.410 mortos, mais de 331 mil casos) e Espanha (28.617 mortos, mais de 342 mil casos).
Portugal contabiliza 1.778 mortos em 54.102 casos de infeção.