O governo da Namíbia está a avisar os seus cidadãos para não acreditarem nas afirmações feitas nas redes sociais de que o cocó de elefante pode curar a Covid-19, isto numa altura em que os casos de infeção por coronavírus estão a subir a um ritmo mais rápido, refere a Reuters.
“Vimos nas redes sociais as pessoas a venderem cocó de elefante a preços exorbitantes. Há uma propaganda exagerada em torno disto”, afirmou Romeo Muyunda, ministro do Ambiente, das Florestas e do Turismo da Namíbia.
O ministro da Saúde, Kalumbi Shangula, realçou que não há uma cura para a Covid-19 atualmente. “Se alguém disser que há uma cura, deve ser encarada como uma afirmação falsa”, referiu ao jornal The Namibian.
Alguns curandeiros defendem que o cocó de elefante tem propriedades medicinais, incluindo para tratar enxaquecas ou dores de dentes. Recentemente, surgiu a tendência de que também pode servir de cura para a Covid-19.
A Namíbia, que inicialmente foi elogiada pela forma como conseguiu travar a propagação do coronavírus, está a verificar um aumento significativo de contágios. A capital do país, Windhoek, tornou-se no epicentro do vírus. Os dados mais recentes do governo dão conta de um total de 4.344 casos positivos e 36 mortes desde o início da pandemia.