Anderson Cooper, um dos principais pivôs da CNN, cedeu à emoção na sexta-feira, depois de uma reportagem com uma profissional de Saúde de Miami, na Florida, que está hospitalizada desde março, depois de ter contraído o novo coronavírus.
No final da reportagem, realizada pela correspondente Randi Kaye e focada na técnica de diagnóstico, que está em risco de ter que amputar as duas mãos por causa de gangrena, Rosa Felipe deixou uma mensagem de parabéns para o jornalista, que foi pai há quatro meses, do pequeno Wyatt.
"Poderia, por favor, dar os parabéns ao Anderson Cooper, pelo bebé?", disse a técnica de 41 anos. Rosa Felipe sofre de diabetes e de asma, o que tornou numa paciente de risco, e a estadia no hospital acabou causar coágulos, cessando a circulação de sangue e oxigenação nas mãos, que desenvolveram gangrena.
"Com certeza que dou", disse Randi Kaye, questionando se essas são as coisas em que pensa enquanto está na cama de hospital. Rosa, sublinhe-se, não vê os dois filhos desde março. "Sim. Estou feliz por ele ter tido o bebé, e é tão fofinho", respondeu a técnica.
Anderson Cooper não conseguiu conter a emoção perante a empatia da doente. Depois de terminada a reportagem, o pivô norte-americano lacrimejou, removendo os óculos. "Tão doce, não é?", perguntou a colega. "Quer dizer, uáu... o que ela já passou", disse Cooper.
"E o que ela ainda está a passar, Anderson, e mesmo assim, um dos momentos, em toda a entrevista, em que sorriu foi quando estava a falar de ti e do Wyatt", completou Randi Kaye.
Os comentários à peça jornalística, nas redes sociais, sublinham a empatia da técnica de diagnóstico e a sua força, num momento trágico da sua vida.