O Ministério da Saúde brasileiro reporta esta segunda-feira mais 565 mortes associadas ao novo coronavírus, fixando o total acumulado em 115.309 óbitos desde o início da pandemia no país. Este balanço diário é o mais baixo desde dia 3 de agosto (561), marcando o terceiro dia consecutivo abaixo da barreira do mil óbitos.
Em relação aos casos de infeção, a tutela indica que foram confirmadas mais 17.078 pessoas diagnosticadas nas últimas 24 horas, um número inferior ao do dia anterior (23.421) e, também, o registo mais baixo desde 3 de agosto (16.641).
O número total de casos confirmados no país, desde 26 de fevereiro, é agora de 3.622.861. Destes, 2.778.709 são considerados recuperados da doença, enquanto 728.843 permanecem em acompanhamento.
São ainda reportadas, no site do Ministério, uma taxa de letalidade de 3,2%. Sobre a incidência da doença, são anunciadas uma taxa de mortalidade calculada em 54,9% e 1.724,0 casos por cada 100 mil habitantes.
O Brasil passou de 115 mil mortes por Covid-19. O Ministério da Saúde confirmou mais 565 mortes e 17.078 casos da doença. pic.twitter.com/99ve1edWHi
— Tabata Viapiana (@tah_viapiana) August 24, 2020
Geograficamente, São Paulo é o estado mais afetado pela pandemia no Brasil, com 756.480 infetados e 28.505 óbitos, sendo seguido pela Bahia, que concentra oficialmente 237.208 casos confirmados e 4.981 mortes, e pelo Rio de Janeiro, que totaliza 211.360 pacientes diagnosticados com o novo coronavírus e 15.392 vítimas mortais.
Face à pandemia que assola o Brasil, o segundo país do mundo mais afetado pelo novo coronavírus, o Governo de Jair Bolsonaro prorrogou hoje por mais dois meses um programa que permite a empresas suspenderem contratos aos trabalhadores ou reduzirem salários e período de trabalho, através da ajuda do executivo, que completa os pagamentos aos funcionários.
O programa foi criado devido à pandemia da Covid-19 e teve a sua continuação hoje assegurada, permitindo que os acordos entre empregadores e funcionários possam ser celebrados por até 180 dias, limitados à duração do estado de calamidade pública (até 31 de dezembro).
O Brasil, sublinhe-se, é o segundo país do mundo com mais mortes e mais casos de contágio por novo coronavírus, sendo apenas superado pelos Estados Unidos (mais de 177 mil mortes e mais de 5,6 milhões de casos de infeção).
A pandemia do novo coronavírus já causou a morte a pelo menos 809.255 pessoas e infetou mais de 2,3 milhões em todo o mundo, desde dezembro, segundo um balanço da agência AFP baseado em dados oficiais.