"Os ministros dos Negócios Estrangeiros reconheceram a importância de abrir as fronteiras, de reunir as famílias e de tomar medidas que permitam fazer prosperar a economia", lê-se na nota.
Numa reunião do grupo em Riade, os ministros discutiram ainda "a importância de coordenar as medidas de precaução" nas fronteiras.
A Arábia Saudita, que suspendeu há meses as viagens internacionais para evitar a propagação da pandemia no reino, preside este ano ao G20.
O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, manifestou preocupação com as atuais restrições de viagens, "que poderão durar mais do que do que a crise imediata" e apelou aos ministros do G20 para chegarem a acordo sobre "critérios comuns" para levantar as restrições, com base numa abordagem científica.
Guterres apelou também aos ministros do grupo para reforçarem os investimentos com vista a garantir "viagens seguras", nomeadamente através do reforço dos testes e do rastreio de casos do novo coronavírus.
A pandemia de covid-19 já provocou pelo menos 863.679 mortos e infetou mais de 26 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
As medidas para combater a pandemia paralisaram setores inteiros da economia mundial e levaram o Fundo monetário Internacional (FMI) a fazer previsões sem precedentes nos seus quase 75 anos: a economia mundial poderá cair 4,9% em 2020, arrastada por uma contração de 8% nos Estados Unidos, de 10,2% na zona euro e de 5,8% no Japão.