"Acordámos com a má notícia da suspensão dos testes da vacina"

António Costa reagiu à suspensão da vacina de Oxford e da AstraZeneca. Esta era uma das potenciais vacinas que Portugal poderá receber.

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Notícias Ao Minuto
09/09/2020 12:46 ‧ 09/09/2020 por Notícias Ao Minuto

Mundo

Coronavírus

Numa visita à Bienal de Arte Têxtil, em Vila Flor, Guimarães, na manhã desta quarta-feira, António Costa comentou a suspensão dos testes da vacina contra o coronavírus da Oxford e da AstraZeneca

"Ninguém sabe quando é que termina a pandemia. Sabemos que até haver uma vacina ela não desaparecerá. A semana passada havia um grande otimismo de que o processo de avanço das vacinas estava rápido. Hoje acordámos com a má notícia da suspensão dos testes de pelo menos uma vacina", salientou o primeiro-ministro. 

"É um factor de incerteza e esse processo de incerteza tem de ser incorporado no nosso processo de decisão. Mas também temos de incorporar na nossa força e na nossa determinação para poder agir", acrescentou António Costa. 

Esta quarta-feira soube-se que os testes da vacina da Universidade de Oxford e da AstraZeneca foram suspensos, uma vez que um dos voluntários nos ensaios clínicos teve uma reação adversa à vacina. Esta era uma das potenciais vacinas que Portugal poderá receber. 

Mas Costa disse que não é altura de "deixar cair os braços e desistir". "Temos de arregaçar as mangas", insistiu, destacando de seguida que não podemos voltar atrás no tempo. 

"A reconstrução não vai poder ser voltar a fevereiro de 2019. Vai ter significar chegar a depois de fevereiro de 2019, ao ponto em que teríamos de estar se nada tivesse acontecido", ressalvou o primeiro-ministro. 

Para isso, António Costa frisou a importância de apostar em novas indústrias mas também nas indústrias que têm sido importantes para Portugal ao longo das últimas décadas.

"Não imagino uma reindustrialização do país que prescinda da indústria que nós já temos. O calçado, o têxtil, o agroalimentar, são indústrias fundamentais e com as quais nós contamos para o futuro. Eu diria mesmo, vão ter de ser os motores da recuperação económica do país", sublinhou António Costa. 

[Notícia atualizada às 13h16]

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