Governo irlandês endurece restrições em Dublin devido ao aumento de casos

O Governo irlandês anunciou hoje um endurecimento das medidas restritivas em Dublin, pela segunda vez numa semana, devido ao aumento recente de novos casos de covid-19 na capital do país.

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Lusa
18/09/2020 20:36 ‧ 18/09/2020 por Lusa

Mundo

Covid-19

 

Depois de adiar, na terça-feira, a reabertura dos 'pubs' da capital que servem apenas bebidas, que se tornaram no epicentro da pandemia na Irlanda, o primeiro-ministro, Micheál Martin, anunciou que apenas os pubs e restaurantes que servem comida ao ar livre poderão permanecer abertos, enquanto os outros terão de restringir a sua atividade à venda de comida para fora.

As novas restrições entram em vigor no sábado às 00:00 por um período de pelo menos três semanas.

"Aqui na capital, apesar dos melhores esforços da nossa população nas últimas semanas, estamos numa situação muito perigosa", disse Micheál Martin à nação numa mensagem transmitida pela televisão pública RTE.

As novas restrições incluem ainda o limite de dois agregados para encontros sociais em casa, com um máximo de seis pessoas, enquanto todos os outros encontros no interior estão proibidos ou, no exterior, limitados a 15 pessoas.

As visitas aos estabelecimentos residenciais para idosos estão também suspensas e aos residentes no condado de Dublin, onde vivem 1,3 milhões de pessoas, é recomendado que limitem as suas viagens ao exterior da capital.

Após o confinamento decretado em março, a Irlanda, que regista 1,792 mortes em 32.271 casos identificados, reabriu apenas os pubs que servem comida no final de junho, enquanto a reabertura dos restantes foi adiada para 21 de setembro, segunda-feira, data que se mantém em todo o país, exceto em Dublin.

Dos 253 novos casos positivos registados hoje na Irlanda, 116 pertencem a Dublin.

 A pandemia de covid-19 já provocou pelo menos 946.727 mortos e mais de 30,2 milhões de casos de infeção em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

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