Mais um mês significa que número total de meses que a capital filipina, com quase 14 milhões de habitantes, esteve em confinamento será de pelo menos sete meses e meio.
A capital foi fechada por terra, mar e ar a 15 de março e assim permanecerá até pelo menos 31 de outubro, durante os quais é proibido viajar de e para Manila, exceto em caso de emergência.
As Filipinas confirmaram na segunda-feira um total de 307.288 casos de covid-19 , o número mais elevado no Sudeste Asiático, e 5.381 mortes. Mais de metade das infeções estão concentradas na capital, embora a taxa de propagação do vírus tenha diminuído durante o mês de setembro.
Os primeiros casos da doença chegaram às Filipinas no final de janeiro, importados por turistas chineses, mas as transmissões comunitárias foram confirmadas no início de março e o Presidente Rodrigo Duterte, que inicialmente descartou o impacto do vírus, declarou uma emergência nacional a 09 de março, dois dias antes da Organização Mundial de Saúde (OMS) declarar a pandemia.
Manila, e quase todo o país, esteve em estrito confinamento durante três meses consecutivos, durante os quais a capital se tornou uma cidade fantasma, sem trânsito e com todos os estabelecimentos fechados.
Atualmente a capital encontra-se numa fase intermédia de quarentena, em que as pessoas com menos de 21 anos e mais de 60 anos de idade ainda não podem sair de casa, e a maioria das empresas estão abertas a 30 ou 50% da sua capacidade, para além da utilização obrigatória de máscaras e em espaços fechados.