Covid: Brasil reporta mais de 33 mil novos casos e 1.031 mortes
Desde o início da pandemia no país, morreram 143.952 pessoas.
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Mundo Pandemia
Os dados divulgados, esta quarta-feira, pelo Ministério da Saúde brasileiro dão conta de 33.413 novos casos de infeção pelo novo coronavírus face a ontem. Com esta atualização, o total acumulado de casos confirmados no país sobe para 4.810.935.
No que diz respeito ao número de vítimas mortais, morreram 143.952 pessoas desde o início da pandemia no país, um aumento de 1.031 face ao dia de ontem.
A última vez que o Governo brasileiro somou mais de mil vítimas mortais diárias devido ao novo coronavírus foi em 15 de setembro, quando o país contabilizou 1.113 óbitos.
De acordo com o último boletim epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde, 486 das 1.031 mortes ocorreram nos últimos três dias, mas só foram incorporadas nos dados de hoje, após confirmação da causa de óbito.
As autoridades de Saúde do país sul-americano investigam ainda a eventual relação de 2.466 óbitos com a doença causada pelo novo coronavírus.
De acordo com os dados divulgados hoje, 4.180.376 pessoas foram dadas como recuperadas e 486.607 estão a ser acompanhadas pelas autoridades de saúde.
São Paulo (985.628), Bahia (310.526), Minas Gerais (295.169) e Rio de Janeiro (264.783) são os estados que concentram o maior número de casos positivos da doença.
Já as unidades federativas com mais mortes são São Paulo (35.622), seguido pelo Rio de Janeiro (18.487), Ceará (8.994) e Pernambuco (8.251).
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) recomendou hoje que medidas de prevenção contra a Covid-19 sejam reforçadas em Manaus e no restante estado do Amazonas.
Numa nota técnica, a fundação observa a tendência de subida dos casos do novo coronavírus e afirma que a situação "é fortemente influenciada pelos registos associados a residentes de Manaus".
"Em ambos os casos, esse crescimento ainda é relativamente lento, porém persistente, o que sugere a necessidade de reavaliação de eventuais medidas de flexibilização do distanciamento físico já adotadas ou planeadas para as próximas semanas", defende o documento.
A instituição salienta que a situação é reversível, desde que medidas de proteção e isolamento voltem a ser cumpridas.
O pico da Covid-19 no Amazonas ocorreu entre os meses de abril e maio, quando os sistemas de saúde e funerário entraram em colapso na capital estadual, Manaus.
Uma investigação da Fiocruz indica que Manaus vive uma segunda vaga da doença e sugere 'lockdown' (bloqueio total de circulação de pessoas) para conter o avanço, medida já descartada pelo governo local.
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