A França registou esta quinta-feira mais 13.970 novas infeções por novo coronavírus nas últimas 24 horas, segundo as autoridades sanitárias, um número superior ao apresentado na véspera (12.845) e que se mantém acima dos 10 mil, algo que acontece com mais incidência desde o início de setembro.
No total, desde o início de março, quando a pandemia chegou ao país, já foram identificados 577.505 casos positivos, de acordo com dados da instituição de Saúde Pública de França.
O número total de mortes aumentou esta terça-feira para 32.019, com mais 63 óbitos registados no último dia. Os dados hoje divulgados mostram que a totalidade das mortes ocorreram nos hospitais (21.237, mais 63 do que na véspera). Os óbitos registados em lares de idosos permanecem nos 10.992 (número atualizado uma vez por semana).
A tutela dá ainda conta de 3.998 pessoas hospitalizadas nos últimos sete dias, com 844 em unidades de cuidados intensivos (UCI).
Os focos de contaminação no país continuam também a aumentar, com 78 novos focos identificados desde ontem, havendo agora 1.234 focos de contaminação a serem investigados em todo o território francês.
Sublinhe-se que as autoridades francesas estão a equacionar mais medidas de restrição, podendo inclusive declarar a capital como zona de "alerta máximo", o que significa o encerramento de bares e restaurantes a partir de segunda-feira, se a situação pandémica não melhorar. O alerta foi feito pelo ministro da Saúde, Olivier Véran, que explicou esta quinta-feira que esta possibilidade está em cima da mesa se a situação se mantiver durante o fim de semana, conforme explica a imprensa francesa.
