Segundo Franco Mufinda, os novos casos registaram-se em Luanda (67), Cunene (15), Benguela (04), Huíla (01), Bengo (01) e Namibe (07), província que até agora se mantinha como a única sem infeções diagnosticadas.
Os novos casos têm entre 7 e 69 anos, sendo 64 do sexo masculino e 31 do sexo feminino.
Além dos óbitos, dois angolanos, de 51 e 69 anos, foram considerados recuperados 20 pacientes.
No total, Angola acumula 5.958 casos, dos quais 208 mortes, 2.635 recuperados e 3.115 ativos, entre os quais 19 em estado crítico e 17 graves.
Foram processadas 2.314 amostras num acumulado de 108.885 testes.
Franco Mufinda anunciou a chegada ao país de uma equipa de profissionais de saúde chineses composta por médicos, incluindo de medicina tradicional, epidemiologistas e enfermeiros que lidaram pela primeira vez com a epidemia em Wuhan.
"O que se pretende é a troca de experiências na componente clínica, epidemiologia, saúde pública e medicina tradicional na abordagem à covid-19", frisou.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Em África, há 37.387 mortos confirmados em mais de 1,5 milhões de infetados em 55 países, segundo as estatísticas mais recentes sobre a pandemia no continente.
Entre os países africanos que têm o português como língua oficial, Angola lidera em número de mortos e Moçambique em número de casos. Angola regista 208 mortos e 5.958 casos, seguindo-se a Guiné Equatorial (83 mortos e 5.062 casos), Moçambique (68 mortos e 9.639 casos), Cabo Verde (71 mortos e 6.624 casos), Guiné-Bissau (39 mortos e 2.385 casos) e São Tomé e Príncipe (15 mortos e 914 casos).
A pandemia de covid-19 já provocou mais de um milhão e cinquenta e sete mil mortos no mundo desde dezembro do ano passado, incluindo 2.050 em Portugal, e mais de 36,2 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.