A Alemanha registou 6.868 novos casos de infeção pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas, elevando o total acumulado para 373.167. Recorde-se que no dia 17 de outubro, o país registou 7.830 casos de infeção em 24 horas, o maior número de novos casos desde o início da pandemia.
Um total de 9.836 pessoas morreram devido à doença, sendo que 45 mortes ocorreram no último dia.
De acordo com os dados do Instituto Robert Koch, cerca de 298 mil pessoas recuperaram da doença.
Nas unidades de cuidados intensivos estão atualmente 851 pacientes, dos quais 389 requerem ventilação assistida, disse o RKI no seu boletim diário divulgado na tarde de segunda-feira.
Os novos casos de contágio nos distritos alemães estão a aumentar, não apenas ultrapassando a marca crítica de 50 infeções por 100.000 habitantes em sete dias, mas nomeadamente ultrapassando cem infeções diárias em alguns lugares.
Entre os 20 distritos com uma incidência particularmente elevada estão os bairros de Berlim de Neukölln (156,6), Mitte (124,7) e Friedrichshain-Kreuzberg (118,1) e Tempelhof-Schöneberg (107,4).
Na Baviera, há cinco distritos com incidência de mais de cem novos casos, sendo o maior em Berchtesgaden (236), onde na segunda-feira foi decretada uma paralisação da vida pública semelhante à imposta durante a primeira onda da pandemia.
Na Baixa Saxónia, há quatro distritos com alta incidência - incluindo Delmenhorst, com 211,5 novas infeções por 100.000 habitantes numa semana -- assim como na Renânia do Norte-Vestfália.
Também Frankfurt, no Estado federal de Hesse, está em situação crítica com 122 casos em 100.000 habitantes.
Na Alemanha como um todo, a incidência na segunda-feira era de 45,4 casos por 100.000 habitantes.
No sábado, a chanceler alemã fez um apelo aos alemães para que evitem ou reduzam ao essencial todo o contacto social, um dia depois de uma reunião com os presidentes de câmara das 11 maiores cidades da Alemanha - principais focos de propagação do novo coronavírus no país - onde anunciou a imposição de novas restrições se o número de infeções não estabilizar em 10 dias.
"Temos que ir mais longe. Apelo-vos: estejam com menos pessoas, seja em casa ou na rua", apelou.
[Notícia atualizada às 09h36]