De acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), nos 55 Estados-membros da organização houve mais 10.696 infetados e o número de recuperados mais do que duplicou nas últimas 24 horas (13.646) para um total de 1.394.094.
A África Austral continua a registar o maior número de casos de infeção e de mortos, registando 788.070 infetados e 20.316 vítimas mortais. Nesta região, só a África do Sul, o país mais afetado do continente, contabiliza 712.412 casos e 18.891 vítimas mortais.
O norte de África, a segunda zona mais afetada pela pandemia, tem 460.540 pessoas infetadas e passou hoje os 13 mil mortos (13.001) e a África Oriental passou hoje os 200 mil infetados (201.216) e regista 3.748 vítimas mortais.
Na região da África Ocidental, o número de infeções é de 186.855, com 2.725 vítimas mortais, e na África Central há 59.604 casos e 1.132 óbitos.
O Egito, que é o segundo país africano com mais vítimas mortais, a seguir à África do Sul, regista 6.196 mortos e 106.230 infetados, e Marrocos contabiliza 3.205 vítimas mortais e 190.416 casos de infeção.
A Argélia surge logo a seguir, com 55.630 infeções e 1.897 mortos.
Entre os seis países mais afetados estão também a Etiópia, que regista 92.229 casos de infeção e 1.400 vítimas mortais, e a Nigéria, com 61.882 infetados e 1.129 mortos.
Entre os países africanos que têm o português como língua oficial, Angola lidera em número de mortos e Moçambique em número de casos.
Angola regista 265 óbitos e 8.829 casos, seguindo-se Cabo Verde (94 mortos e 8.198 casos), Guiné Equatorial (83 mortos e 5.079 casos), Moçambique (82 mortos e 11.748 casos), Guiné-Bissau (41 mortos e 2.403 casos) e São Tomé e Príncipe (15 mortos e 935 casos).
O primeiro caso de covid-19 em África surgiu no Egito, em 14 de fevereiro, e a Nigéria foi o primeiro país da África subsaariana a registar casos de infeção, em 28 de fevereiro.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 1,1 milhões de mortos e mais de 41,3 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.