Segundo a polícia alemã, citada pela agência de notícias espanhola EFE, um segurança do edifício viu, pelas 02h40 locais (01h40 em Lisboa), várias pessoas a atirar garrafas à fachada do prédio, localizado no bairro de Tempelhof.
O incidente não causou feridos, mas deixou uma janela partida e um incêndio, que os funcionários foram capazes de extinguir rapidamente.
As autoridades encarregadas de crimes de cariz político já abriram uma investigação por tentativa de incêndio criminoso, acrescenta o comunicado da polícia.
O Instituto Robert Koch, que ainda não comentou o incidente, desempenha um papel central na luta contra a pandemia de covid-19 e tem sido alvo frequente de críticas de pessoas que negam a existência do vírus e que pertencem a grupos que partilham teorias da conspiração.
Também hoje, cerca de 3.000 pessoas se manifestaram na Alexanderplatz, praça central de Berlim, contra as medidas para conter a pandemia, de acordo com os órgãos de comunicação locais.
Vários manifestantes foram presos, depois de a polícia ter pedido que respeitassem as regras de distanciamento e várias pessoas se terem recusaram a cumprir a ordem.
Para hoje à tarde estão convocados vários protestos em frente da Porta de Brandemburgo e uma manifestação às 17:00 locais (16:00 em Lisboa), sendo esperados cerca de 10.000 participantes.
Segundo a EFE, a Alemanha registou 11.176 novas infeções nas últimas 24 horas, um número inferior ao novo máximo de 14.714 casos registados no sábado, o que pode ser atribuído ao facto de nem todos os estados federais comunicarem os seus dados ao fim de semana.
De acordo com dados do Instituto Robert Koch atualizados esta meia-noite, o número total de positivos desde o anúncio do primeiro contágio no país, no final de janeiro, é de 429.181, com 10.032 mortes.
Cerca de 317,1 mil pessoas já recuperaram da doença e a Alemanha tem hoje cerca de 101 mil casos ativos.