A Rússia regista, esta quarta-feira, mais 346 mortes por Covid-19, sendo este o valor diário de vítimas mortais mais elevado registado no país.
Com este aumento, o número total de vítimas mortais desde o início da pandemia é de 29.935.
Quando às infeções, nas últimas 24 horas, foram mais 16.202 o numero de pessoas que foram infetadas com o vírus, colocando o total de infetados no país em 1.563,976.
Moscovo continua a ser o epicentro da pandemia na Rússia. A capital russa acumula 409.022 casos do novo coronavírus e 6.578 mortes pela covid-19, 75 delas nas últimas 24 horas.
Apesar do aumento de casos nas últimas semanas, em que as infeções diárias mais do que duplicaram, as autoridades russas descartaram a adoção de medidas drásticas como confinamento, recolher obrigatório ou o encerramento de setores económicos.
Em Moscovo, a autarquia limitou-se por enquanto a ordenar o regime de teletrabalho para pelo menos 30% dos funcionários de empresas e organizações nos casos em que isso não afeta mais suas operações.
Também recomendou aos maiores de 65 anos e com doenças crónicas que fiquem em casa e saiam de casa apenas em caso de absoluta necessidade.
"Pelo que observamos, podemos dizer que a situação se estabilizou", disse hoje Elena Andreyeva, chefe do Departamento de Defesa do Consumidor da autarquia de Moscovo.
Elena Andreyeva acrescentou que a taxa de aumento das infeções pelo novo coronavírus é atualmente "significativamente menor" do que a de meados de setembro ou início deste mês.
Com 1.563.976 casos acumulados, a Rússia é hoje o quarto país do mundo em número de positivos para o novo coronavírus depois dos Estados Unidos, Índia e Brasil.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 1,1 milhões de mortos e mais de 43,5 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 2.371 pessoas dos 124.432 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.