Em comunicado, a presidência sul-africana adiantou que o Presidente está bem e sem sintomas.
"Seguindo as recomendações da autoridade de saúde, se surgirem sintomas, será feito um teste", é referido.
Ramaphosa executará as suas tarefas remotamente enquanto estiver de quarentena, cuja duração não foi especificada.
No sábado passado, um dos 35 convidados que estiveram num jantar de recolha de fundos para a Adopt-a-School Foundation (Fundação Adota uma Escola) em Joanesburgo teve um teste positivo ao novo coronavírus.
"O evento obedeceu rigorosamente aos protocolos e diretrizes sobre distanciamento social e uso de máscara. Como aconteceu com todos os convidados, o Presidente apenas removeu a sua máscara enquanto jantava e se dirigia ao público (em discurso)", é sublinhado na nota da presidência sul-africana.
A confirmação do caso positivo e o alerta a todos os convidados do jantar, inclusive o Presidente, foram dados na terça-feira, horas depois de Ramaphosa liderar dois atos públicos programados para aquela data: a descoberta de uma estátua em honra do ícone da luta anti-apartheid Oliver Tambo e a inauguração de um hotel.
A África do Sul registou 717.851 casos de covid-19 até ao momento, dos quais 19.053 mortos e 647.833 recuperados.
Durante semanas, o país da África Austral -- o mais afetado pela pandemia em África - tornou-se a quinta nação do mundo mais atingida pelo novo coronavírus.
Atualmente, a pandemia continua contida, mas a ligeira recuperação dos casos nas últimas semanas preocupa as autoridades sul-africanas, que alertam para a possibilidade de uma segunda onda, que seria devastadora para o país em termos económicos.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 1,1 milhões de mortos e mais de 43,5 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.