De acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), nos 55 Estados-membros da organização registaram-se 7.216 recuperados, num total de 1.430.558.
A África Austral continua a registar o maior número de casos de infeção e de mortos, com 798.239 infetados e 20.564 vítimas mortais. Nesta região, só a África do Sul, o país mais afetado do continente, contabiliza 719.714 casos e 19.111 óbitos.
O norte de África, a segunda zona mais afetada pela pandemia, tem 492.634 pessoas infetadas e 13.822 mortos e na África Oriental há 208.773 infetados e 3.882 vítimas mortais.
Na região da África Ocidental, o número de infeções é de 188.581, com 2.749 vítimas mortais, e a África Central regista 60.108 casos e 1.134 óbitos, o mesmo número de há 48 horas.
O Egito, que é o segundo país africano com mais vítimas mortais, a seguir à África do Sul, regista 6.234 mortos e 107.030 infetados, e Marrocos contabiliza 3.506 vítimas mortais e 207.718 casos de infeção.
A Argélia surge logo a seguir, com 57.026 infeções e 1.941 mortos.
Entre os seis países mais afetados estão também a Etiópia, que regista 94.820 casos de infeção e 1.451 vítimas mortais, e a Nigéria, com 62.371 infetados e 1.139 mortos.
Entre os países africanos que têm o português como língua oficial, Angola lidera em número de mortos e Moçambique em número de casos.
Angola regista 275 óbitos e 10.074 casos, seguindo-se Cabo Verde (94 mortos e 8.548 casos), Moçambique (91 mortos e 12.415 casos), Guiné Equatorial (83 mortos e 5.083 casos), Guiné-Bissau (41 mortos e 2.413 casos) e São Tomé e Príncipe (15 mortos e 941 casos).
O primeiro caso de covid-19 em África surgiu no Egito, em 14 de fevereiro, e a Nigéria foi o primeiro país da África subsaariana a registar casos de infeção, em 28 de fevereiro.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 1,1 milhões de mortos e mais de 44 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.