Os tribunais decidiram não atender às reclamações da campanha de Trump no Michigan, que argumentava não ter suficiente acesso aos locais de contagem dos votos.
Este foi o segundo pedido da campanha de Trump que foi recusado, na sequência da sua tentativa de questionar o escrutínio em diversos estados decisivos, após a derrota de uma iniciativa semelhante na Geórgia.
No entanto, a equipa do Presidente conseguiu que a sua petição fosse atendida na Pensilvânia, e destinada a ampliar o acesso aos locais da contagem de votos.
No entanto, a deliberação do tribunal de comunidade da Pensilvânia tem um efeito limitado, pelo facto de não interromper o escrutínio nem invalidar qualquer parte da contagem até agora efetuada neste estado decisivo.
Previamente, um juiz da Geórgia tinha indeferido uma ação judicial da candidatura de Donald Trump, que tinha pedido para travar a contagem de votos por correspondência, como também já fez no Nevada.
A candidatura de Donald Trump levantou preocupações sobre 53 boletins de votos na Geórgia que os seus observadores disseram não fazer parte de um lote original de cartas.
Entretanto, a campanha de Trump anunciou hoje que também já interpôs queixas nos tribunais do estado de Nevada, para impedir a continuação da contagem de votos, alegando que há votos ilegais a ser admitidos.
Geórgia e Nevada são dois estados cujas contagens de voto ainda continuam, com os dois candidatos com resultados muito próximos, sendo decisivos para determinar o próximo Presidente dos EUA, numa altura em que basta ao democrata Joe Biden a vitória em apenas um deles para garantir a entrada na Casa Branca.
A contagem dos votos da eleição de terça-feira continua em alguns estados norte-americanos.
Segundo as últimas projeções, o candidato democrata, Joe Biden, tem já garantidos 264 votos no Colégio Eleitoral, contra 214 do Presidente cessante, o republicano Donald Trump. O vencedor necessita de 270 votos no Colégio Eleitoral.