Meteorologia

  • 05 NOVEMBER 2024
Tempo
21º
MIN 17º MÁX 22º

AO MINUTO: Supremo pode não decidir eleições como Trump deseja

Acompanhe aqui AO MINUTO os mais recentes desenvolvimentos sobre as eleições nos Estados Unidos.

AO MINUTO: Supremo pode não decidir eleições como Trump deseja
Notícias ao Minuto

15:37 - 06/11/20 por Fábio Nunes

Mundo Eleições EUA

A contagem dos votos nos estados da Geórgia e da Pensilvânia continua a progredir e os resultados nesses dois estados podem dar esta sexta-feira a presidência a Joe Biden. O candidato democrata ultrapassou Donald Trump nas projeções desses dois estados. As margens são pequenas, mas a tendência dos votos por correspondência na Geórgia e na Pensilvânia tem sido favorável a Biden, em certos condados de uma forma esmagadora. 

Nesta altura, Joe Biden conta com 253 votos do colégio eleitoral contra os 214 de Donald Trump. 270 é o número mágico para apurar quem vai ocupar a Casa Branca nos próximos quatro anos.

Esta sexta-feira, a campanha de Trump divulgou um comunicado no qual garantiu que vai contestar o resultado das eleições. "Esta eleição não acabou", disse Matt Morgan, o conselheiro da campanha de Trump. 

Acompanhe aqui AO MINUTO os mais recentes desenvolvimentos sobre as eleições nos Estados Unidos.

00h19 - Termina aqui este registo de acompanhamento ao minuto das eleições nos Estados Unidos. 

00h17 - Está prevista uma declaração de Joe Biden à 1h00 em Portugal Continental, mas subsistem dúvidas se irá mesmo acontecer enquanto os meios norte-americanos não declararem a sua vitória. 

00h14 - Eis o ponto da situação da contagem de votos nesta altura. Biden lidera a votação em quatro dos seis estados que faltam apurar. O candidato democrata tem vindo consistentemente a aumentar as margens de liderança nos estados da Geórgia, da Pensilvânia e do Nevada. E está ainda a conseguir segurar a vantagem no Arizona, onde Trump não está a recuperar terreno suficiente. 

No entanto, como as margens são pequenas na Geórgia e na Pensilvânia, ainda não foi declarada a vitória de Biden nestes estados. 

23h55 - O presidente norte-americano, Donald Trump, disse hoje que o candidato democrata Joe Biden não deve reivindicar a vitória de forma "ilegítima", numa altura em que o seu oponente parece muito próximo de assegurar a vitória. "Eu também posso reivindicar [a presidência]", ressalvou no Twitter. 

23h37 - A liderança de Biden no estado da Pensilvânia foi novamente reforçada. O democrata tem uma margem de quase 15 mil votos para o candidato republicano. 

23h27 - O desejo de Donald Trump de ser o Supremo Tribunal norte-americano a decidir quem venceu as eleições presidenciais, à semelhança do que aconteceu em 2000, pode ser difícil de alcançar, avança a Associated Press.

Segundo a AP, o presidente do Supremo, John Roberts, não deverá querer que a eleição se resolva nos bancos do seu tribunal.

23h24 - Advogados de ambos os candidatos presidenciais nos Estados Unidos apressaram-se a encontrar cada pessoa na Geórgia que apresentou irregularidades na votação, para corrigirem a documentação antes do final do prazo que terminou na noite de hoje.

23h21 - Uma nova atualização na contagem de votos no Nevada mostra que Joe Biden ampliou a margem para Donald Trump para 1.8 pontos. Já foram contabilizados 93% dos votos e a luta neste estado não está encerrada. 

23h17 - O palco onde Joe Biden e Kamala Harris vão discursar está pronto, mas aumenta a incerteza sobre quando isso vai acontecer. Deveria ser nas próximas horas, mas como a corrida ainda não está fechada, resta saber se Biden vai adiar o discurso ou não. 

22h39 - Biden distancia-se progressivamente, ainda que por uma margem pequena, de Trump na Geórgia. O The New York Times indica que Biden ganhou 2.725 votos em Gwinett County, um subúrbio de Atlanta que pende para o lado democrata. O antigo vice-presidente tem agora mais de quatro mil votos de vantagem sobre Trump. 

22h33 - A contagem dos votos no Arizona vai prolongar-se durante o fim de semana, anunciou a secretária de estado do Arizona, Katie Hobbs. Ainda faltam contabilizar entre 250 mil a 270 mil votos. 

22h26 - Dois homens armados foram presos quinta-feira perto do Centro de Convenções de Filadélfia, na Pensilvânia, onde está a decorrer a contagem de votos que pode decidir a eleição presidencial, revelou hoje a polícia local.

22h24 - A missão de observação da Organização dos Estados Americanos (OEA) apelou hoje a que se permita o "desenrolar do que resta do processo eleitoral" nos Estados Unidos e que não se emitam "especulações nocivas ou infundadas".

No seu relatório preliminar, a missão de observação assegurou ainda que não "observou diretamente nenhum tipo de irregularidade que pudesse colocar em dúvida os resultados até ao momento".

21h07 - Ronna McDaniel, a presidente do Comité Nacional Republicano, mostrou-se em linha com a posição de Donald Trump sobre alegadas irregularidades nos votos por correspondência em Detroit, refere o NYT. McDaniel defendeu que há demasiadas irregularidades na contagem destes votos em Detroit para declarar um vencedor sem ser feita uma investigação. 

"Precisamos de averiguar estas irregularidades e precisamos que as pessoas sejam pacientes e nos dêem tempo para investigar", frisou a responsável do Comité Nacional Republicano. 

Biden ganhou em Detroit com 94% dos votos. 

20h48 - O presidente dos Estados Unidos e candidato republicano, Donald Trump, garantiu hoje que vai recorrer à via legal para obter a reeleição, quando as suas hipóteses eleitorais se reduzem.

"Vamos continuar neste processo através de todos os aspetos da lei, para garantir que o povo norte-americano tem confiança no governo. Nunca deixarei de lutar por vocês e pelo nosso país", afirmou Trump, em comunicado distribuído pela sua campanha.

20h41 - Joe Biden está a passar o dia com a família na sua casa em Wilmington. A CNN avança que o candidato democrata está a acompanhar os resultados que vão sendo anunciados na televisão e vai recebendo atualizações da sua campanha. 

20h39 - Trump continua a encurtar a margem para Biden no Arizona - é inferior a 40 mil votos neste momento. No entanto, poderá não ser o suficiente para conseguir vencer a votação neste estado. 

20h31 - Os advogados do Partido Republicano da Pensilvânia estão a pedir ao Supremo Tribunal para impedir os responsáveis eleitorais neste estado de contarem os votos por correspondência que chegaram depois do dia das eleições, a passada terça-feira. 

A secretária de estado da Pensilvânia, Kathy Boockvar, já deu ordens para que os votos que chegaram entre quarta-feira e hoje sejam segregados. Isto significa que estes votos são processados, contados separadamente e, por agora, não são acrescentados ao total dos votos contabilizados. 

20h25 - Os líderes republicanos estão a pressionar Trump para apresentar publicamente provas que sustentem as suas acusações de fraude generalizada na votação em estados decisivos, adianta a CNN.

"Penso que o presidente deve delegar esta discussão aos seus advogados. E se eles tiverem um caso para apresentar, há um processo para fazê-lo", constatou Roy Blunt, senador republicano do Missouri e presidente do Comité de Regras e Administração do Senado norte-americano. 

20h05 - Apesar das suas hipóteses de reeleição estarem a reduzir-se, quase 70 milhões de americanos votaram em Donald Trump - mais oito milhões do que nas eleições de 2016. 

19h59 - O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, recusou comentar o impacto que a possível vitória de Joe Biden poderá ter para o governo que lidera, de acordo com a Sky News. "Acho que enquanto os votos estão a ser contados devemos aguardar", fez notar.

No entanto, esclareceu que o "primeiro-ministro do Reino Unido irá sempre trabalhar de forma muito próxima com quem quer que seja o presidente dos Estados Unidos". 

19h48 - No estado do Nevada ainda faltavam contar 63.000 votos no condado de Clark, o mais populoso deste território dos Estados Unidos, e a sua contagem poderá prolongar-se até domingo, anunciou hoje Joe Gloria, responsável pelo escrutínio nesta circunscrição.

Este estado do oeste, que elege seis representantes ao colégio eleitoral, poderá ser decisivo para conhecer o próximo presidente do país, e de momento os resultados favorecem o democrata Joe Biden.

19h45 - Membros seniores da Casa Branca e da campanha de Trump estão a distanciar-se do presidente e das suas declarações, de acordo com fontes citadas pela CNN. Isto numa altura em que as atualizações das contagens de votos da Pensilvânia e da Geórgia tornam cada vez mais improvável a reeleição de Trump. 

"Acabou", afirmou um dos conselheiros da administração Trump, que disse não saber o que o presidente poderá fazer a seguir, além de não conceder a derrota. Este conselheiro também realçou que muitos membros da Casa Branca discordaram das declarações de Trump esta quinta-feira, que voltou a fazer acusações de fraude no processo eleitoral. 

19h30 - Já se está a formar uma multidão junto ao local onde Joe Biden vai falar esta noite. 

19h23 -  A pequena margem que Biden tem relativamente a Trump na Pensilvânia e o número de votos que estão pendentes são as duas razões para ainda ser cedo para declarar um vencedor no estado, segundo a Associated Press. A lei da Pensilvânia dita que deve ocorrer uma recontagem dos votos se a margem for menor do que 0.5 pontos - neste momento é de 0.2 pontos. 

19h01 - A dimensão do protesto dos apoiantes de Trump no exterior do centro de convenções de Detroit, onde foram contados os votos por correspondência, cresceu, informa o The New York Times. Cerca de 200 pessoas estão a gritar 'Parem o roubo!' e a repetir as acusações infundadas de fraude do presidente. 

18h33 - A margem de Joe Biden sobre Donald Trump na Pensilvânia voltou a aumentar, é agora de cerca de 13 mil votos. 

18h16 - O 'mayor' de Filadélfia, Jim Kenney, sublinhou que as acusações de fraude da campanha de Trump são "infundadas" e salientou que a equipa do presidente "não apresentou sequer uma pequena prova" de fraude na votação da cidade. 

18h07 - Os comissários da cidade de Filadélfia afirmaram numa conferência de imprensa esta sexta-feira que faltam contabilizar cerca de 40 mil votos, algo que poderá levar vários dias até ficar concluído. 

18h04 - A senadora Kamala Harris também vai discursar esta noite. Vai fazê-lo antes de Joe Biden, revela a CNN. Esta será a primeira vez que Harris vai falar desde o dia das eleições. 

17h58 - O senador republicano Mitt Romney foi mais longe que os restantes membros do partido nas críticas ao presidente Donald Trump. Num comunicado publicado no Twitter, Romney começou por dizer que Trump tem o "direito de pedir recontagens, pedir uma investigação a alegadas irregularidades na votação se existirem provas". 

"Ele está errado ao dizer que a eleição foi viciada, corrupta ou um roubo. Fazê-lo danifica a causa da liberdade aqui e no resto do mundo, enfraquece instituições que assentam na fundação da nossa República e irresponsavelmente inflama paixões destrutivas e perigosas", acrescentou. 

17h39 - Biden voltou a ganhar mais votos do que Trump na última atualização da contagem em Bucks County, na Pensilvânia, refere a CNN. Biden aproxima-se de uma margem de 10 mil votos sobre Trump neste estado-chave.

17h28 - Joe Biden vai fazer uma declaração na noite desta sexta-feira em Wilmington, no estado do Delaware. O democrata está muito próximo de garantir a presidência dos Estados Unidos. A sua equipa de campanha acredita que este será um discurso de vitória, mas isso dependerá da atualização da contagem dos votos, principalmente nos estados da Pensilvânia e da Geórgia.

17h02 - A vitória de Biden no estado do Nevada pode estar praticamente assegurada. O The New York Times adianta que a grande maioria dos votos que faltam contabilizar são de Clark County, um condado que é predominantemente democrata. Estão em jogo seis votos do colégio eleitoral. 

16h59 - Com a contagem dos votos nos seis estados que faltam apurar a continuarem a ser favoráveis a Joe Biden, o presidente norte-americano, Donald Trump, fez uma nova publicação no Twitter. Desta vez para abordar a corrida ao Senado. 

"Com o ataque dos Democratas de Esquerda Radical ao Senado Republicano, a Presidência torna-se ainda mais importante!", escreveu Trump. Esta publicação surge depois da CNN ter projetado que o democrata Mark Kelly conquistou o lugar do Arizona para o Senado, que era da republicana Martha McSally

16h39 - O antigo astronauta Mark Kelly, um democrata, venceu a senadora republicana Martha McSally na corrida do Arizona para o Senado, avança a CNN. Este lugar pertenceu durante muitos anos a John McCain. 

16h37 - O cenário é bastante favorável para Joe Biden nesta altura. Foram atualizados os dados da contagem de votos do Nevada e a liderança de Biden cresceu. Tem uma margem de cerca de 22 mil votos para Trump - 1.8 pontos. 

16h28 - A margem de Joe Biden continua a aumentar na Pensilvânia, de acordo com a CNN. O democrata tem agora uma vantagem de mais de nove mil votos para Donald Trump - 0.1 pontos. 

16h23 - Com Joe Biden à beira da vitória nas eleições, Nancy Pelosi, a presidente da Câmara dos Representantes, chamou-o de "presidente eleito" durante uma conferência de imprensa, segundo a Sky News. 

"É claro que o bilhete Biden-Harris vai ganhar a Casa Branca", frisou Pelosi, acrescentando que o desfecho das eleições é "iminente". 

15h56 - Face à ínfima margem entre Biden e Trump na votação da Geórgia, "vai haver uma recontagem", assegurou o principal responsável eleitoral no estado da Geórgia, Gabriel Sterling. Atualmente, Biden tem uma vantagem de cerca de 1.500 votos.

Sterling referiu que as autoridades não encontraram provas de "irregularidades generalizadas" no processo de contabilização de votos. Mas a recontagem é necessária porque estão "literalmente a olhar para uma margem que é inferior a uma grande escola". 

15h45 - Às 12 horas locais (16 horas em Portugal Continental), o estado do Arizona vai atualizar a contagem de votos de Maricopa County, o condado com mais habitantes do Arizona. Na Geórgia faltam contabilizar pouco mais de quatro mil votos. 

15h27 - A equipa de campanha de Joe Biden emitiu um comunicado a responder aos relatos de que Donald Trump não pretende conceder a derrota nas eleições. 

"Como dissemos no dia 19 de julho, o povo americano vai decidir estas eleições. E o governo dos Estados Unidos é perfeitamente capaz de escoltar transgressores para fora da Casa Branca", afirmou o porta-voz da campanha, Andrew Bates. 

Recomendados para si

;
Campo obrigatório