Festa na Casa Branca na noite de eleições no centro de surto de Covid-19

O chefe de gabinete de Donald Trump foi uma das que pessoas que ficou infetada. É mais um exemplo da atitude relaxada do presidente face ao vírus.

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© REUTERS/Leah Millis

Notícias Ao Minuto
09/11/2020 15:20 ‧ 09/11/2020 por Notícias Ao Minuto

Mundo

Coronavírus

Na noite das eleições nos Estados Unidos, na passada terça-feira, foi organizada uma festa numa das salas da Casa Branca para o clã Trump, conselheiros do presidente e membros da Casa Branca acompanharem os desenvolvimentos da jornada eleitoral.

Agora, sabe-se que este evento, no qual poucas pessoas usaram máscara e onde não houve distanciamento social, está no centro de mais um surto na Casa Branca e de nova controvérsia face à postura de Donald Trump relativamente à pandemia.

O caso mais mediático do novo surto é o do chefe de gabinete de Trump, Mark Meadows. A Casa Branca tem recusado revelar quem mais testou positivo para o coronavírus, isto apesar de o SARS-CoV-2 continuar a propagar-se entre funcionários.

A Associated Press informa que um dos responsáveis de campanha do presidente ficou infetado, assim como outros elementos do staff da Casa Branca.

Segundo a AP, os membros da campanha e da Casa Branca, e outras pessoas que marcaram presença na festa, foram mantidos na ignorância sobre os diagnósticos positivos até estes terem sido tornados públicos pela comunicação social.

No entanto, este novo surto na Casa Branca não surge como uma surpresa para os responsáveis de saúde pública. “A administração foi arrogante relativamente aos riscos para si e para o país. E essa é uma das razões pelas quais temos tantos casos”, fez notar Joshua Sharfstein, um professor de saúde pública na Universidade Johns Hopkins.

Saliente-se que os Estados Unidos são o país mais atingido pela pandemia de coronavírus no mundo. É a nação que regista o maior número de casos (aproxima-se dos 10 milhões) e o maior número de vítimas mortais (mais de 237 mil pessoas morreram). O terceiro pico de Covid-19 está a ser particularmente nefasto e tem infetado mais de 100 mil pessoas por dia.

A forma como Donald Trump encarou a pandemia é de resto apontada por muitas sondagens como um dos principais motivos que levou os eleitores a escolherem Joe Biden para assumir a presidência a partir do dia 20 de janeiro.

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