Trata-se do terceiro dia consecutivo em que as autoridades chinesas reportam casos em áreas que há vários meses não registavam qualquer surto.
O município de Tianjin, a cerca de 120 quilómetros de Pequim, registou também um caso no fim de semana. Xangai, a "capital" económica do país, diagnosticou um caso na segunda-feira - um funcionário do Aeroporto Internacional de Pudong.
O novo caso registado em Anhui, um homem de 50 anos, está relacionado com esse caso em Xangai, segundo as autoridades.
Desconhece-se ainda o início da cadeia de transmissão.
A imprensa estatal cita hoje vários epidemiologistas chineses que descartam a possibilidade de que estes casos específicos sejam o prelúdio de um surto em grande escala na China durante o inverno.
Os 16 casos importados foram diagnosticados nos municípios de Xangai (leste) e Tianjin (norte) e nas províncias de Sichuan (sudoeste), Liaoning (nordeste), Jiangsu (leste) e Shaanxi (noroeste).
As autoridades chinesas disseram que, nas últimas 24 horas, 21 pacientes receberam alta, pelo que o número de pessoas infetadas ativas no país se fixou em 422, incluindo seis doentes em estado grave.
A Comissão de Saúde da China não anunciou novas mortes devido à covid-19, pelo que o número permaneceu em 4.634.
O país somou, no total, 86.284 infetados desde o início da pandemia, dos quais 81.228 recuperaram da doença.
A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.263.890 mortos em mais de 50,9 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.