Covid-19: Sérvia reforça medidas para conter aumento de infeções

O Governo da Sérvia anunciou hoje novas medidas, para as próximas duas semanas, de forma a conter a propagação da covid-19, após ter registado mais de três mil infeções diárias durante a última semana.

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© ANDREJ ISAKOVIC/AFP via Getty Images

Lusa
15/11/2020 21:28 ‧ 15/11/2020 por Lusa

Mundo

Covid-19

Em conferência de imprensa, a primeira-ministra sérvia, Ana Brnabic, divulgou que todos os restaurantes, cafés e outros espaços gastronómicos, bem como lojas e centros comerciais, estarão encerrados entre as 21:00 e as 05:00, à exceção de farmácias e postos de combustível.

As restrições hoje anunciadas são válidas por duas semanas e entram em vigor a partir de terça-feira, noticia a agência EFE.

Ana Brnabic apelou aos cidadãos para que usem máscara, mesmo em espaços ao ar livre, embora não tenha sido tornada como uma obrigação legal.

Nos últimos dias, a Sérvia reforçou o controlo sobre a aplicação das medidas contra o novo coronavírus, especialmente em bares de diversão noturna, onde se registaram grandes aglomerações, apesar da proibição, sendo estes locais considerados a maior fonte de transmissão de infeções.

O país dos balcãs, com cerca de sete milhões de habitantes, registou 3.482 novos casos de covid-19 e 20 mortes nas últimas 24 horas.

Há ainda cerca de 3.850 pessoas hospitalizadas, 164 destas em cuidados intensivos.

No país vizinho, Montenegro, registaram-se quase 500 novas infeções e seis mortes nas últimas 24 horas, somando um total de 9,4 mil casos ativos, o que significa perto de 1,5% da população, que é de 620 mil habitantes.

A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.313.471 mortos resultantes de mais de 54 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Na Europa, o maior número de vítimas mortais regista-se no Reino Unido (51.934 mortos, mais de 1,3 milhões de casos), seguindo-se Itália (45.229 mortos, mais de 1,1 milhões de casos), França (44.246 mortos, mais de 1,9 milhões de casos) e Espanha (40.769 mortos, mais de 1,4 milhões de casos).

 

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