A ordem fica aquém do objetivo do Presidente Donald Trump, que deverá abandonar o cargo em 20 de janeiro após as recentes presidenciais, quando admitiu previamente a retirada total das tropas até ao final de 2020, uma posição que enfrentou a oposição de conselheiros militares e diplomáticos.
O Pentágono também pretende cortar o número de tropas norte-americanas no Iraque para 2.500, uma redução de mais de 500 efetivos. As decisões não causaram surpresa, na sequência das alterações promovidas na liderança do Pentágono por Trump durante a passada semana, quando promoveu pessoas de confiança que partilham a sua frustração com a contínua presença militar em zonas de guerra.
Estas reduções constituem um sucesso de Trump nas suas semanas finais no poder, apesar de continuar a recusar reconhecer a sua derrota nas presidenciais de novembro face ao democrata Joe Biden.
O responsável oficial indicou que os chefes militares foram informados durante o fim de semana sobre a planificação das retiradas, estando a ser delineada uma ordem executiva que ainda não foi entregue aos comandos.
O responsável oficial solicitou o anonimato pelo facto de constituírem deliberações internas. Atualmente, os EUA mantêm entre 4.500 e 5.000 tropas no Afeganistão, e mais de 3.000 no Iraque.
De acordo com esta ordem, a redução das tropas estará finalizada apenas cinco antes de Biden assumir a presidência, uma cerimónia prevista para 20 de janeiro, e transmitindo-lhe uma pequena presença militar em duas zonas de guerra decisivas.