O balanço total está agora em 536.012 infetados, dos quais apenas 8.880 estão ativos, e 14.955 pessoas morreram, número a que se somam cerca de 5.000 óbitos "suspeitos" que aguardam testes.
A pandemia do novo coronavírus continua a diminuir na área central do Chile, especialmente na capital onde uma certa normalidade voltou, embora algumas áreas do sul, como Puqueldón, Queilén, Ancud ou Quemchi, ainda causem preocupações, e regressam assim à quarentena.
"Compreendemos a situação das pessoas que estão nas comunas em quarentena. Felizmente, estamos a ver bons resultados nos últimos dias", afirmou a subsecretária de Saúde Pública, Paula Daza, que também anunciou o avanço do recolher obrigatório na cidade de Concépcion.
Atualmente, existem 715 pacientes internados, dos quais 72 estão em estado crítico, e realizaram mais de 35.000 exames nas últimas 24 horas, o que resultou numa taxa nacional de positividade de 4,12%.
"Estamos prontos para chegar a cinco milhões de [testes] PCR realizados", acrescentou o ministro da Saúde, Enrique Paris.
A partir de segunda-feira, e após oito meses sem receber turistas, o Chile vai permitir a entrada de estrangeiros de qualquer nacionalidade, uma medida muito esperada pelo setor turístico e hoteleiro, que registou milhões de euros em perdas económicas.
O país, que se encontra em estado de emergência devido à catástrofe e com recolher obrigatório, registou entre maio e junho o pico da epidemia e, desde julho, está em processo de reabertura gradual da economia.
A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.350.275 mortos resultantes de mais de 56,2 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.