A medida, que deverá ser aprovada sexta-feira, dá ao Governo poderes acrescidos e permitirá envolver o Exército, as empresas públicas e os hospitais privados na luta contra o novo coronavírus.
O pequeno Estado dos Balcãs, de cerca de dois milhões de habitantes, figura entre os dez países europeus com maior taxa de mortalidade em relação à população, segundo cálculos feitos pela agência noticiosa France-Presse (AFP).
A Macedónia do Norte conta atualmente com mais de 19.000 casos ativos de covid-19.
Até quarta-feira, a Macedónia do Norte contabilizou no total mais de 50 mil casos (mais de 1.400 num só dia), doença associada a cerca de 1.400 óbitos.
As camas hospitalares estão à beira da rutura e grande parte do pessoal médico está exausto.
"Os números e os outros dados demonstram a necessidade de gerir melhor todas as capacidades hospitalares, quer materiais quer humanas", declarou o chefe do executivo de Skopje.
Segundo o ministro da Saúde norte-macedónio, Venko Filipce, o estado de emergência deverá vigorar, inicialmente, por um período de 30 dias e os hospitais e clínicas privadas terão de abrir as portas a doentes infetados pelo novo coronavírus.
Há poucos dias, Filipce disse que só existia cerca de uma centena de camas hospitalares livres.
"Está a ser cada vez mais difícil", desabafou.
Com as novas medidas, o uso de máscara é obrigatório no exterior e os restaurantes vão encerrar às 21:00 locais.
A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.350.275 mortos resultantes de mais de 56,2 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela AFP.