O número de mortes causadas pela infeção registado no último dia foi de 361, de acordo com o gabinete de crise para a gestão da emergência de saúde na Rússia.
Moscovo, que é o epicentro da pandemia no país, contabilizou 6.866 casos de coronavírus num dia, face aos 6.575 registados no domingo, sendo que 1.341 pessoas foram hospitalizadas, avançaram as autoridades.
O número de infeções também aumentou na segunda maior cidade do país, São Petersburgo, onde foram notificados 2.926 casos de coronavírus, indicando uma subida em relação aos 2.668 registados no dia anterior.
Com um total de 2.114.502 infetados, a Rússia é o quinto país do mundo com mais casos confirmados, a seguir aos Estados Unidos, Índia, Brasil e França.
Na semana passada, o Presidente russo, Vladimir Putin, considerou que a situação "é complexa" em várias regiões do país e pediu às autoridades locais que "não escondam" a situação real.
Apesar do aumento dos casos, o Governo russo continua sem adotar restrições a nível nacional, como fez em março, embora o Ministério da Saúde tenha pedido às regiões para adotarem medidas restritivas específicas, onde a situação é mais grave.
O primeiro território a decretar novo confinamento por causa do coronavírus foi a república russa da Buriácia, onde a medida entrou em vigor no dia 16, devendo durar duas semanas, mas ainda não conseguiu diminuir os casos diários, tendo hoje registado 281 infetados em 24 horas.
A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.381.915 mortos resultantes de mais de 58,1 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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