Natal em família? Pessoas "devem fazer cálculo do risco", diz cientista
Governo britânico prometeu aliviar medidas para facilitar reuniões familiares, mas especialista apela à moderação no número de agregados familiares na mesma casa.
© Alexi Rosenfeld/Getty Images
Mundo Covid-19
Um cientista britânico aconselhou esta segunda-feira as pessoas a fazerem "o seu próprio cálculo do risco" ao decidir se fazem ou não ajuntamentos em residências de familiares durante o período de Natal.
O professor Neil Ferguson, antigo membro do comité de aconselhamento científico para emergências (Sage), afirmou, em entrevista à BBC Radio 5 Live, que "a opção mais segura" seria permitir na mesma casa moradores de apenas até três lares diferentes.
A adoção deste sistema, indicou, permitiria "algum descréscimo no risco" de transmissão, causando talvez entre 20 a 25% de aumento de novos casos, um impacto muito menor do que se as pessoas optarem por se encontrar sem restrições algumas, onde "toda a gente pode encontrar toda a gente".
Ainda assim, o cientista apelou às pessoas para que calculem o risco das suas situações específicas - se, por exemplo, vão a casa de alguém onde está uma pessoa mais velha ou mais vulnerável, optando antes por não o fazer.
Recorde-se que, este domingo, o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, indicou que vai aliviar as medidas restritivas de combate à pandemia no Natal para facilitar as reuniões familiares. Trata-se de um esforço para que as pessoas possam "ver os seus entes queridos no Natal", mas deixando claro que "esta não será uma época festiva normal".
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