UPS aumenta produção de gelo seco para distribuição de vacinas
A UPS, uma das maiores empresas de logística, aumentou a sua capacidade de produção de gelo seco, para poder armazenar e transportar as vacinas contra a covid-19, e desenvolveu arcas congeladoras para pequenas instalações de saúde.
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Mundo Covid-19
A empresa, com sede em Atlanta, Geórgia, adianta que agora é capaz de produzir mais de 500 quilogramas de gelo seco por hora nos seus armazéns nos Estados Unidos para armazenamento e transporte de vacinas.
Este gelo seco será enviado de Louisville, no estado de Kentucky, para os hospitais, clínicas e centros de saúde do Canadá e dos Estados Unidos.
"Um forte aumento na procura está a levar as empresas de logística a antecipar a escassez de gelo seco", explica a UPS, num comunicado de imprensa.
Uma das vacinas, desenvolvida pela Pfizer/BioNTech, e que poderá ser autorizada depois de 10 de dezembro, necessita de ser armazenada a uma temperatura de -70°C, tendo a farmacêutica criado recipientes especiais para a manter à temperatura desejada com gelo seco por até 15 dias.
Os armazéns "em Louisville, Dallas e Ontário (no Canadá) garantirão que temos capacidade de produzir gelo seco para embalar e reabastecer as remessas conforme necessário e para manter os produtos viáveis", disse Wes Wheeler, presidente da UPS Healthcare.
A UPS também desenvolveu, juntamente com a empresa Stirling Ultracold, arcas frigoríficas portáteis, que permitem o armazenamento da vacina entre -20 e -80 °C e que serão distribuídos e usados nos pequenos estabelecimentos de saúde, como consultórios médicos ou farmácias.
Os EUA planeiam distribuir 6,4 milhões de doses da vacina Pfizer/BioNTech após a aprovação da Agência do Medicamento (FDA), num total de 40 milhões antes do final do ano, que incluem também a vacina desenvolvida pela empresa de biotecnologia Moderna, cujo sinal verde também é esperado para dezembro.
A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.397.322 mortos resultantes de mais de 59,2 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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