A Rússia relata, esta quarta-feira, um novo recorde em número de mortes causadas pela Covid-19. Foram, nas últimas 24 horas, 507 as vítimas mortais da doença. No total, o país contabiliza 37.538 mortes.
Os números levam o Kremlin a reconhecer que se está a assistir a uma enorme pressão nos serviços de saúde, contudo continua a excluir a hipótese de um novo confinamento a nível nacional.
No que diz respeito ao número de infetados, registam-se, esta quarta-feira, 23.675 novos casos de Covid-19, para um total de 2.162.503 infetados desde o início da pandemia.
Em Moscovo, epicentro da pandemia no país, somam-se 4.685 contágios e 75 mortes, sendo que em São Petersburgo foram notificados 3.421 novos casos, o valor mais elevado registado na segunda cidade do país.
A Rússia soma 2,16 milhões de casos de infeção por SARS CoV-2 tendo 1,7 milhões de pacientes recuperado da doença.
Na terça-feira, o governo admitiu que a situação "está complicada" porque em 32 das 85 regiões do país a taxa de incidência por cada 100 mil habitantes é superior à média nacional.
Em seis regiões a ocupação hospitalar superou os 90%.
O Executivo russo evitou até ao momento implementar novas restrições a nível nacional, como aconteceu na primeira vaga da pandemia, deixando às regiões a possibilidade de decidir novas medidas.
A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.397.322 mortos resultantes de mais de 59,2 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 4.056 pessoas dos 268.721 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.