"Foi uma votação fraudulenta", apregoou Trump, enquanto discursava, através de videoconferência, diante de vários senadores republicanos, durante a Assembleia Local da Pensilvânia.
Este estado, predominantemente republicano e um dos de maior 'peso' no Colégio Eleitoral, certificou na terça-feira a vitória do candidato democrata e agora Presidente eleito Joe Biden.
A certificação dos resultados, na ótica de Trump, apenas cimenta a fraude eleitoral perpetrada pelos democratas e, por isso, é necessário "reverter esta eleição".
Contudo, aos poucos, o ainda chefe de Estado norte-americano vai ficando mais isolado nas acusações infundadas de tentativa de adulteração do resultado das presidenciais.
A transição entre administrações que estava a ser bloqueado pelo atual executivo, que sustentava a decisão na crença infundada de que o resultado das presidenciais era fraudulento.
"No melhor interesse do nosso país, recomendei a Emily [Murphy, responsável da Administração dos Serviços Gerais dos EUA] e à sua equipa para fazerem o que tem de ser feito em relação aos protocolos inicias [de transição de administrações], e disse à minha equipa para fazer o mesmo", escreveu Trump na rede social Twitter, ao final da noite de segunda-feira.
Contudo, o ainda chefe de Estado norte-americano não admitiu a derrota nas presidenciais e considerou, no mesmo 'tweet' que o ainda há hipóteses de reverter os resultados eleitorais.
"O nosso caso continua fortemente, vamos manter a boa luta e acredito que vamos prevalecer", explicitou Donald Trump.
À medida que vários estados, principalmente aqueles que Biden conseguiu 'virar' e que são de 'grande peso' dentro do Colégio Eleitoral, como, por exemplo, a Geórgia e a Pensilvânia, anunciavam a vitória do democrata, a candidatura de Trump intensificava as alegações nunca comprovadas de fraude eleitoral.
Joe Biden vai ser o 46.º Presidente dos Estados Unidos.