O presidente eleito Joe Biden deu, esta quarta-feira, um discurso em Wilmington, a propósito do Dia de Ação de Graças, onde apelou à união do povo americano.
"Olhando para a nossa história, vemos que foi nas circunstâncias mais difíceis que esta nação foi forjada", disse Biden, enquanto olhava diretamente para a câmara.
Num discurso oposto ao de Donald Trump, o presidente eleito pediu aos americanos que se unam para combater o novo coronavírus. "Sei que o país está cansado da luta. Precisamos de nos lembrar que estamos em guerra com o vírus, não uns com os outros."
Mais tarde, quando apelou aos cidadãos que usem máscara e mantenham o distanciamento social, Biden sublinhou: "Nenhuma dessas medidas é uma declaração política. Cada uma delas é baseada na ciência".
"A América não vai perder esta guerra. Não se deixem vencer pelo cansaço", pediu.
"Respeitamos os resultados. Povo e leis não aceitarão mais nada"
No mesmo discurso, o presidente eleito acrescentou que a democracia "foi colocada à prova este ano", mas nos Estados Unidos da América há "eleições livres e justas". "Acho que esta época sombria de divisão e demonização dará lugar a um ano de luz e unidade", considerou.
Pouco antes deste discurso de Biden, que já tem um tom presidencial a caminho da tomada de posse, em 20 de janeiro, o presidente cessante dos EUA, Donald Trump, voltou a apregoar a tese infundada de fraude eleitoral e pediu aos apoiantes, que são cada vez menos, para lutarem contra um alegado esquema congeminado pelos democratas.
Trump ainda não reconheceu a derrota, apesar de já ter instruído à sua administração que desbloqueie o processo de transição entre a sua administração e a de Biden.