Covid-19: Espanha tem 8.257 novos casos positivos e 442 óbitos

A Espanha registou hoje 8.257 novos casos de covid-19, elevando para 1.656.444 o total de infetados no país desde o início da pandemia, segundo números divulgados pelo Ministério da Saúde espanhol.

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Lusa
01/12/2020 19:28 ‧ 01/12/2020 por Lusa

Mundo

Pandemia

As autoridades sanitárias também contabilizaram mais 442 mortes nas últimas 24 horas atribuídas à covid-19, passando o total de óbitos para 45.511.

O nível de incidência acumulada (pessoas contagiadas) em Espanha continua a descer, sendo hoje de 266 casos diagnosticados (menos 10 do que na segunda-feira) por 100.000 habitantes nos últimos 14 dias, sendo as regiões com os níveis mais elevados a de La Rioja (408), Castela e Leão (403), País Basco (394) e Astúrias (392).

Deram entrada nos hospitais com a doença nas últimas 24 horas 1.262 pessoas, das quais 207 em Madrid, 205 na Catalunha e 152 na Andaluzia.

Em todo o país há 14.243 pessoas hospitalizadas com a covid-19, o que corresponde a 11,52% das camas, das quais 2.578 pacientes em unidades de cuidados intensivos, o que corresponde a 26,30% das camas desse serviço, números que estão a decrescer há várias semanas.

O governo espanhol anunciou hoje que decidiu comprar 50 milhões de doses adicionais da vacina contra a covid-19 a três laboratórios, elevando para mais de 100 milhões o número de doses que já reservou.

O Conselho de Ministros aprovou a compra de 20,9 milhões de doses da vacina desenvolvida pela Janssen, 8,3 milhões de doses do medicamento da Moderna e 23,5 milhões de doses do da CureVac, que serão fornecidas ao abrigo dos acordos assinados pela União Europeia com estes laboratórios.

O executivo do socialista Pedro Sánchez já tinha anunciado em novembro que iria receber vacinas desenvolvidas por duas outras empresas farmacêuticas: 31,6 milhões de doses da vacina produzida pela AstraZeneca e 20,9 milhões de doses da vacina produzida pela Pfizer-BioNTech, o que soma um total de mais de 105 milhões de doses.

Por outro lado, dirigentes de direita da região de Madrid realizaram hoje a cerimónia de abertura de parte de um novo hospital com 1.000 camas para emergências médicas que está rodeado de polémica, depois de ter sido construído em 100 dias com um custo de 100 milhões de euros, o dobro do orçamentado inicialmente.

Os sindicatos dos trabalhadores da saúde defendem que o investimento deveria ter ido para apoiar o sistema de saúde pública já existente, que se encontra, segundo eles, em decadência devido a anos de cortes nas despesas.

A presidente da Comunidade de Madrid, Isabel Diaz Ayuso, do Partido Popular (direita), tem sido muito crítica da forma como o Governo nacional de esquerda, liderado pelo primeiro-ministro Pedro Sánchez, tem gerido a pandemia, e defende a obra feita.

A inauguração teve lugar na presença de várias centenas de jornalistas e numerosos convidados, na sua maioria de círculos de direita, e mesmo da extrema-direita, não tendo assistido nenhum representante do Governo nacional, apesar de ter sido convidado.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 1,4 milhões de mortos no mundo desde dezembro do ano passado, incluindo 4.577 em Portugal.

Na Europa, o maior número de vítimas mortais regista-se no Reino Unido (58.245 mortos, mais de 1,6 milhões de casos), seguindo-se Itália (55.576 mortos, mais de 1,6 milhões de casos), França (52.819 mortos, mais de 2,2 milhões de casos) e Espanha (45.511 mortos, mais de 1,6 milhões de casos).

 

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