"Hoje ficou provado mais uma vez na sede da plenária da Assembleia Nacional Popular que a maioria está coesa, firme e determinada e conseguimos fazer prevalecer a nossa vontade", disse Braima Camará, no final de uma visita à sede do partido do Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló.
O parlamento da Guiné-Bissau, que iniciou segunda-feira a primeira sessão da X legislatura, aprovou hoje o período da ordem do dia com os votos a favor de 54 deputados.
Os deputados votaram a exclusão da eleição do primeiro vice-presidente do parlamento, cargo que ficou vago com a nomeação de Nuno Nabiam para primeiro-ministro.
"Temos um Governo estável que tem vindo a cumprir com as suas obrigações. Neste momento, o país tem salários em dia, os hospitais a funcionar, reabilitação das vias urbanas e infraestruturas", apontou Braima Camará.
"O Governo tem os instrumentos aprovados pela Assembleia Nacional Popular. Portanto, estamos sólidos e confiantes de que a hora da mudança está a consolidar-se", salientou.
Após ter tomado posse como Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló demitiu o Governo liderado por Aristides Gomes, formado na sequência das eleições legislativas ganhas pelo Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), e nomeou um outro liderado por Nuno Gomes Nabiam.
O Governo liderado por Nuno Nabiam é formado por uma coligação que inclui o Madem-G15, o Partido de Renovação Social (PRS) e a Assembleia do Povo Unido-Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB).
O PRS e a APU-PDGB afirmaram também hoje aos jornalistas que a coligação governamental estava sólida.
"Estamos lá e continuamos e se houver qualquer coisa sentamos na mesa para resolver. Vamos dar todo o apoio para consolidar mais esta coligação em prol do desenvolvimento do país", afirmou Orlando Viegas, um dos dirigentes do PRS.