Rio de Janeiro avança com testes em massa após subida de mortes e casos

O Rio de Janeiro iniciou hoje um programa testes para detetar a covid-19, que pretende realizar até 1.500 exames diários, para controlar a pandemia que provocou um aumento de mortes e de casos graves neste estado brasileiro.

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Lusa
04/12/2020 17:16 ‧ 04/12/2020 por Lusa

Mundo

Pandemia

Com mais de 22 mil mortos e 360 mil infetados, o Rio de Janeiro é uma das regiões mais afetadas pelo novo coronavírus no Brasil.

Para ter acesso aos testes, os interessados devem agendar a consulta através de uma aplicação na qual deverão responder a um questionário que só gerará uma data de atendimento se as respostas indicarem a possibilidade de infeção.

As pessoas convocadas para o teste receberão um código QR no celular, que deverão apresentar, junto com o documento de identidade para a coleta das amostras.

O resultado será conhecido em 72 horas e pode ser consultado pela aplicação.

A iniciativa começará a ser implantada em São Gonçalo e Volta Redonda, cidades onde, segundo as autoridades sanitárias, os casos de covid-19 estão aumentando consideravelmente.

São Gonçalo é a terceira cidade do estado mais afetada pelo novo coronavírus com 863 mortes e 16.567 pessoas infetadas. Em Volta Redonda a doença já deixou 257 mortos e 9.089 infetados.

De acordo com a Secretaria Regional de Saúde, a metodologia de testagem em massa será lançada em breve em outras cidades do estado do Rio de Janeiro.

O aplicativo, denominado "Dados de bem", está disponível para tememóveis com sistemas iOS e Android e foi desenvolvido em conjunto pelo Instituto D'Or e a empresa Zoox e fornecido gratuitamente.

O Brasil é o país lusófono mais afetado pela pandemia e um dos mais atingidos no mundo, ao contabilizar o segundo maior número de mortos (mais de 6,4 milhões de casos e 175.270 óbitos), depois dos Estados Unidos.

A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.507.480 mortos resultantes de mais de 65,2 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

 

 

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