De acordo com a sondagem realizada pelo Instituto CURS-Avangarde, o Partido Liberal, do primeiro-ministro Ludovic Orban (PNL), continua a ser o favorito para formar o futuro governo, aliando-se aos reformistas da aliança USR-Plus, a quem as projeções dão 16% dos votos, de acordo com a sondagem realizada pelo Instituto CURS-Avangarde.
Os liberais do PNL estão no poder desde o início da pandemia e nos últimos anos o país assiste a um braço de ferro entre o Presidente, Klaus Iohannis, considerado um pró-europeu -- também apoiado pelo Fórum democráticos dos alemães da Roménia (FDGR, centro-direita) -- e o Partido social-democrata (PSD), que se manteve longos anos no poder até à queda do seu carismático líder, Liviu Dragnea, acusado de abuso de poder e na prisão desde meados de 2019.
Com o aumento exponencial do número de infeções pela covid-19 desde setembro, observadores locais consideraram que este foi o pior momento para convocar eleições, expressando receios de que sejam marcadas por uma forte abstenção dos cerca de 19 milhões de romenos.
Até às 13:00 locais (11:00 em Lisboa) registou-se uma afluência às urnas de 13,86%, menos 2,76 pontos percentuais do que a anterior eleição à mesma hora.
No total, elegem-se neste escrutínio 136 senadores e 329 deputados ao parlamento.