"Vão ser reforçadas as restrições no quadro da campanha 'Férias de Inverno em Nome da Segurança' para evitar uma nova vaga da pandemia" do novo coronavírus, declarou o primeiro-ministro ucraniano, Denis Chmygal, ao abrir uma reunião do Conselho de Ministros, que aprovou em seguida o pacote de medidas.
Durante aquele período, todos os estabelecimentos escolares, à exceção das creches e infantários, serão encerrados, bem como as salas de cinema, pavilhões desportivos e piscinas, precisou Chmygal.
Entre os estabelecimentos comerciais apenas permanecerão abertos os que vendem produtos alimentares e higiénicos, bem como as farmácias.
Os restaurantes e cafés só poderão fornecer refeições em regime de 'take away'.
Os concertos e os espetáculos serão interditos, mas, ao contrário do estrito confinamento da passada primavera, os transportes públicos e os hotéis continuarão a funcionar.
Por outro lado, o período de quarentena foi prorrogado até 28 de fevereiro.
Ex-república da extinta União Soviética, cujo sistema de saúde pública está em colapso por causa da pandemia, a Ucrânia, país de cerca de 40 milhões de habitantes, contabilizou até hoje 14.204 mortes entre os 845.343 casos de covid-19.
Nas últimas 24 horas, a Ucrânia registou 276 mortes entre os 12.585 novos casos do novo coronavírus, os máximos de sempre registados no país.
A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.557.814 mortos resultantes de mais de 68,2 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.